Segunda morte por dengue em Divinópolis
Divinópolis tem três mortes por dengue confirmadas (Foto: Agência Fiocruz de Notícias)

A vítima, uma mulher de 42 anos portadora de hipertensão arterial, veio a óbito em fevereiro, a informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), na tarde desta sexta-feira (15).

Foi confirmada na tarde desta sexta-feira (15/03) em Divinópolis a segunda morte por dengue no município. A vítima, uma mulher de 42 anos portadora de hipertensão arterial, que veio a óbito no último mês, faleceu após complicações relacionadas à dengue.

Notificações e confirmações

O município tem registrado um alarmante número de casos de dengue, com 4.168 notificações e 2.595 confirmações. Dentre esses, 187 levaram a hospitalizações e, infelizmente, a duas mortes. A faixa etária mais afetada varia amplamente, indicando que o vetor Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus, não discrimina por idade.

Além da dengue, há registros de Chikungunya, com 57 casos notificados e três confirmados, e do Zika Vírus, com dois casos notificados, mas nenhum confirmado até o momento. Essas doenças, transmitidas pelo mesmo vetor, colocam em alerta a saúde pública da região.

Maior incidência entre os bairros

Os bairros com maior incidência de casos confirmados de dengue incluem o Centro, com 329 casos, seguido de São José e Planalto, refletindo uma disseminação ampla do vetor por toda a cidade. As autoridades de saúde enfatizam a importância das medidas de prevenção, como a eliminação de água parada, local de procriação do mosquito, e a busca por atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas da doença.

A vítima recentemente falecida iniciou com sintomas no final de janeiro e foi admitida no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em fevereiro, onde realizou exame para dengue com resultado reagente. Infelizmente, sua condição evoluiu para óbito rapidamente.

Os dados também revelam um predomínio de casos entre o sexo feminino, representando 55,12% do total de casos de dengue e Chikungunya, contrastando com 44,88% entre homens. A distribuição etária dos casos indica uma prevalência significativa em adultos jovens, com o grupo de 20 a 29 anos apresentando o maior número de casos.

As autoridades continuam a monitorar a situação, com seis óbitos ainda sob investigação. A Semusa apela à população para que adote medidas preventivas e contribua para a luta contra o avanço dessas doenças transmitidas por vetores.