Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (15), a Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) volta a afirmar que Divinópolis não tem casos suspeitos de febre amarela, mas estão realizando trabalhos preventivos.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Janice Soares, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) encaminhou uma nota técnica informando que a cidade está enquadrada na categoria 1, classificação dos municípios que chega até 3. Desta forma, Divinópolis é classificada com risco pequeno para a doença.
“A situação a princípio não é alarmante. A SES estratificou os municípios em três categorias, que vão direcionar as equipes de saúde nas ações de combate, controle e prevenção da doença. Divinópolis foi classificada na categoria 1, a mais tranquila, porque a gente não tem caso suspeito de febre amarela e não fazemos limites com cidades com casos suspeitos, como Japaraíba”, explica.
Técnicos da Semusa concedem coletiva para falar sobre febre amarela em Divinópolis. Foto: Amanda Quintiliano
A Semusa, mesmo com risco pequeno, está antecipando as ações de combate implantadas nas cidades classificadas como categoria 2, intensificando a vacinação contra a febre amarela na zona rural. Agentes de saúde estão indo de casa em casa, olhando os cartões de vacina e orientando a população.
Além disso intensificou também ações de combate contra o mosquito Aedes Aegypti, o principal vetor da febre amarela nas áreas urbanas.
Dois micos foram encontrados mortos na cidade, mas o epidemiologista da Semusa, Osmundo Santana, explica que há evidências que um dos animais morreu eletrocutado, e o outro por queda.
“Eu conversei pessoalmente com o técnico de retirada de víceras e encaminhamento para o laboratório do Pará, e ele foi categórico em considerar que o animal morreu por eletrocução ou causa semelhante. Também que não há evidência de quadro sugestivo de febre amarela entre os micos encontrados”.
As unidades de saúde estão recebendo aos poucos as vacinas contra febre amarela, da Superintendência Regional de Saúde. Segundo a enfermeira responsável pelo setor de imunização, Raquel Silva, somente o Posto de Saúde do Campina Verde não faz parte da campanha, mas todas as outras 35 salas estão abertas para vacinação.
