Divinópolis Divulgação/PMD

Cidade registrou 20 novas ocorrências, pela doença, em 24 horas; 570 casos estão descartados e 1.397, recuperados

O boletim epidemiológico, divulgado nesta terça-feira (06), pela Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (Semusa), apontou 20 novos casos de COVID-19, na cidade, nas últimas 24 horas. No total, o município já soma 1.518 ocorrências confirmadas pelo novo coronavírus.

Os números

Em Divinópolis, até o momento, foram registradas 13.378 notificações, com 570 casos descartados e 1.397 recuperados. O município contabiliza 59 mortes pela COVID-19.

No que se diz aos números de internação hospitalar, os de pacientes internados na rede, de Divinópolis, com quadro clínico compatível de COVID-19, são de 44 no setor de enfermaria e de 30, no de CTI.

4.649 é o número de pacientes internados ou atendidos no ambulatório, que estão em isolamento domiciliar (notificados durante a epidemia).

Óbitos

A prefeitura também fez um balanço, em relação às 59 mortes. As estatísticas analisadas são: média diária, faixa etária, sexo dos pacientes, sintomas mais comuns, fatores de risco, quadro clínico, tempo de internação, uso de respiradores e óbitos por bairro.

Sobre a quantidade mensal dos óbitos, foi registrado um óbito em abril, dois em maio, 10 no mês de junho, 11 em julho, 18 em agosto, 15 em setembro e dois em outubro (até 05/10). Atualmente, a média diária de óbitos em outubro é de 0,4. O mês de setembro encerrou com média de 0.5, média menor em relação a agosto, que registrou a média de 0.58 por dia, a maior desde a pandemia.

Em relação a faixa etária, a foram registrados três óbitos de pessoas entre 40 a 49 anos; quatro entre 50 a 59 anos; 14 entre 60 a 69 anos; 21 entre 70 a 79 anos; 15 entre 80 a 89 anos, enquanto duas pessoas faleceram com 90 anos ou mais. O sexo feminino é o mais atingido, com 30 mortes, enquanto 29 homens vieram a óbito pela Covid-19.

Os cinco principais sintomas entre os pacientes são: falta de ar (saturação de oxigênio menor que 95%), desconforto ao respirar, dispneia, tosse e febre.

Em relação aos fatores de risco, os cinco maiores agravantes para o desenvolvimento da doença são: idade igual ou superior a 60 anos, doença cardiovascular, diabetes, hipertensão arterial e pneumática crônica.

Os dados referentes à internação apontam que a 49 pacientes (73%) estavam internados em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto 16 (27%) óbitos foram registrados na rede privada. O tempo médio de internação é de 13 dias. 30 pacientes (51%) receberam o suporte de respiradores eletrônicos.

O Centro é o bairro com o maior número de óbitos, com cinco registrados, seguido pelo Afonso Pena, com quatro. Danilo Passos, Serra Verde e Ermida contam com três óbitos cada.

Fotos: PMD