A decisão ocorreu durante uma assembleia em Divinópolis, onde os professores reiteraram suas exigências por melhores condições e investimentos na instituição.
Os professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) decidiram continuar em greve após 51 dias de negociações. A decisão foi tomada nessa quinta-feira (20/06), durante uma assembleia realizada em Divinópolis, na região Centro-Oeste do estado. Atualmente, a greve afeta 19 dos 22 campi da universidade.
Abertura para negociações
O representante do sindicato, Cássio Diniz, afirmou que “a assembleia geral de docentes da UEMG, após um longo debate, deliberou democraticamente pela continuidade da greve”. Segundo ele, o sindicato espera abertura para negociações com o governo. “Nós vamos elaborar o novo calendário de atividades e em breve será publicado.” Uma nova assembleia está agendada para a próxima quarta-feira, 26 de junho, em Belo Horizonte.
Reivindicações continuam
Entre as reivindicações dos professores está a solicitação para que o Governo de Minas sancione a garantia da ajuda de custo em caso de licença, luto, saúde, maternidade e paternidade; o avanço na dedicação exclusiva da carreira de pesquisa com a alteração da carga horária de 20 horas para 40 horas, mais investimentos na UEMG e valorização da carreira dos técnicos administrativos e analistas da universidade.
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Tulio Lopes, presidente da Associação dos Docentes da UEMG (ADUEMG), destacou que tudo depende da resposta do Governo de Minas. “Caso o governo apresente respostas completas para nossa questão, nós podemos suspender a greve. Agora, caso o governo não apresente as questões objetivas, a tendência é continuar a greve,” ressaltou.