Produção estreia hoje (7/4) em plataformas digitais com depoimentos de líderes quilombolas, reconstruções históricas e análise do racismo estrutural no Brasil
O documentário “Quilombo do Ambrósio: resistência e cultura” estreia nesta terça-feira (7 de abril) em plataformas digitais, trazendo um retrato urgente da luta quilombola e da herança cultural afro-brasileira. Com 25 minutos de duração, a produção combina reconstruções históricas, imagens de arquivo e depoimentos de lideranças quilombolas, historiadores e especialistas, que destacam o papel dos quilombos na formação da identidade negra e na resistência ao racismo estrutural.
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Luta quilombola além da abolição
Apesar do fim oficial da escravidão, comunidades quilombolas seguem enfrentando desafios como a demarcação de terras, preservação cultural e acesso a direitos básicos. O documentário amplifica as vozes dessas populações, mostrando como elas mantêm vivas tradições ancestrais enquanto combatem a marginalização. “A memória de Rei Ambrósio não é só passado: ela inspira as mobilizações atuais contra o racismo”, afirma uma das lideranças entrevistadas.
Conexão entre passado e presente
A diretoria do filme enfatiza que o Quilombo do Ambrósio simboliza resistência contínua. Cenas mostram rituais, danças e práticas agrícolas que atravessaram séculos, enquanto especialistas analisam como o racismo ainda impacta a distribuição de terras e oportunidades no Brasil. “Enquanto houver desigualdade, os quilombos serão trincheiras de luta”, declara uma historiadora na produção.
Diálogo com o público
Além do lançamento online, o documentário vai circular em festivais, escolas e instituições culturais, promovendo debates sobre a construção de um país mais justo. A equipe por trás do projeto reforça que a obra não apenas denuncia opressões, mas celebra a criatividade e resiliência da população negra.