A reunião foi nesta quarta-feira (13) em Belo Horizonte (Foto: Divulgação)

O deputado Domingos Sávio (PSDB) se reuniu com o reitor da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), Professor Dijon Morais Junior e, também, com o presidente da Fundação Renato Azeredo – Fundação mantenedora da Uemg – Professor Gilson Soares. Na oportunidade, o deputado manifestou a sua preocupação com a situação grave em que se encontram as Unidades que foram estadualizadas pelo governo do Estado e que, neste momento, correm o risco de terem as suas atividades interrompidas.

Para o deputado, a decisão de não renovar com os professores é equivocada e colocará em risco o pleno funcionamento da Universidade, contrariando uma decisão anteriormente firmada com os professores e funcionários no momento da estadualização.

“Ocorre que a Unidade da Uemg de Divinópolis foi estadualizada no final do governo passado, em 2014, e seus professores e funcionários tiveram o contrato feito com o Estado a partir de 2015. Portanto, apenas um ano. O contrato previsto e a lei aprovada, à época, garantem o direito a esses professores e funcionários de estarem designados até 31 de dezembro de 2016, o que torna absurda a decisão do governo do Estado de não permitir a manutenção dos mesmos professores como designados”, explicou.

A reunião foi nesta quarta-feira (13) em Belo Horizonte (Foto: Divulgação)

A reunião foi nesta quarta-feira (13) em Belo Horizonte (Foto: Divulgação)

Sávio afirmou que irá continuar lutando para que a lei aprovada na Assembleia Legislativa, que garante dois anos de designação até que se façam concursos, seja respeitada.

“Neste momento, esta decisão está causando uma grande apreensão, pois o secretário da Casa Civil, Doutor Marco Antônio Rezende, em ofício ao Reitor Dijon, disse não concordar com a prorrogação das designações anteriormente firmadas até dezembro de 2016 e dispensou todos os funcionários, inviabilizando inclusive, os trabalhos básicos da Universidade e a designação de novos professores” revelou. 

Domingos Sávio declarou, por fim, que sempre tratou a Uemg de forma apartidária.

“Sempre tratei as questões de interesse da Universidade com todos os partidos, buscando sempre a construção de soluções que atendem o interesse público. Entendo que a prática de buscar unir esforços de forma suprapartidária deve ser preservada, pois a garantia de funcionamento pleno da Uemg não é bandeira de um governo e, muito menos, de um partido, é um direito do povo mineiro, garantido na constituição. Penso que, acima de tudo, existe neste contexto o direito dos professores e servidores terem seus contratos e o seu trabalho respeitados e valorizados e, finalmente, assegurando aos alunos, razão maior de ser de qualquer instituição de ensino, a garantia de um ensino de qualidade”, finalizou.