Estima-se que ele tenha causado prejuízo de pelo menos R$ 100 mil
O empresário de Divinópolis (MG) preso suspeito de falsidade ideológica, falsificação de documentos, estelionato e lavagem de dinheiro tinha vida de luxo. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (27/4), um dia após a prisão do homem que é dono de uma relojoaria, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Estima-se que ele tenha causado prejuízo de R$ 100 mil. Nas redes sociais, Cristiano Alves Cordeiro, de 47 anos, se apresentava como comerciante no ramo de jóias, compra e venda de ouro. Pelo perfil, segundo a Polícia Civil, ele ostentava fotos de viagens e em hoteis caros.
As investigações tiveram início há dois meses.
- Inscrições para o Trilhas de Futuro terminam nesta segunda (23)
- Educadores elogiam proposta de restrição ao uso de celulares nas escolas
- Minas entre os cinco estados com mais denúncias de assédio eleitoral; Confira
- Apostas do Centro-Oeste de Minas são premiadas na Mega-Sena
- Confira a agenda dos candidatos a prefeito de Divinópolis deste domingo (22)
O que foi apurado até o momento:
- Durante o curso das investigações, foi verificado que o suspeito, dono de uma conhecida relojoaria da cidade, estaria praticando os crimes há pelo menos três anos contra pessoas físicas e jurídicas, bem como contra o Estado.
- Segundo apurado, o investigado utilizava documentos falsos para constituir empresas em nome de terceiros, e, por meio dessas, efetuava a compra de mercadorias de diversas empresas da região, as quais emitiam como forma de pagamento boletos, que não eram pagos.
- As compras eram realizadas pelo investigado mediante contato telefônico com as empresas vítimas e as entregas feitas em endereços de imóveis alugados por ele em imobiliárias de Divinópolis.
- Os contratos de locação também eram realizados de maneira fraudulenta, em nome de outras pessoas pelas quais ele se fazia passar, sempre com a utilização de documentos falsos.
Como as vítimas descobriam o golpe:
A fraude só era identificada pelas empresas vítimas após o vencimento dos títulos, que ficavam em aberto por falta de quitação.
No total, sete empresas de variados ramos – imobiliário, bancário e de operadora de telefonia – foram abertas de maneira fraudulenta pelo investigado.
As empresas abertas permaneciam ativas por curto prazo, cerca de um a seis meses, e eram constituídas exclusivamente com o intuito de aplicar golpes.