Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de cão em Pompéu; dupla é indiciada por maus-tratos
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou um homem de 59 anos e uma mulher de 53 anos por maus-tratos com resultado morte de um cão em Pompéu. O órgão finalizou o inquérito e indiciou a dupla com base na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), conforme divulgado nesta segunda-feira (13/1).
As apurações indicam que, em 21 de dezembro de 2024, o homem agrediu o animal com uma barra de ferro, colocou-o em um saco e o abandonou em uma área de mata. Apesar do resgate, o cão, que pertencia à mulher indiciada, não resistiu aos ferimentos.
Confissões e motivação da morte do cão em Pompéu
De acordo com a PCMG, a tutora do cão confessou ter contratado o homem para sacrificar o animal, alegando que ele estava debilitado. Já o agressor admitiu ter cometido o crime, mas afirmou que não sabia que sua conduta era ilegal.
Encaminhamento à Justiça
A Polícia Civil concluiu o inquérito e o remeteu ao Poder Judiciário, com o indiciamento dos envolvidos com base no artigo 32, §1º-A e §2º, da Lei de Crimes Ambientais. O dispositivo estabelece penalidades para quem comete atos de abuso, maus-tratos ou mutilação contra animais, especialmente em casos que resultem na morte do animal.
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Repercussão e legislação
Casos de maus-tratos a animais têm gerado comoção e maior vigilância da sociedade, principalmente após o endurecimento das penas previstas na legislação. Crimes dessa natureza podem resultar em prisão e multas severas, além de reforçar a importância da conscientização sobre os direitos dos animais.