Após travar o início dos trabalhos, ele foi destituído da comissão que irá investigar gastos milionários da prefeitura

O Líder do Governo, o vereador de Divinópolis Edsom Sousa (CDN) está fora na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar gastos milionários da educação pela prefeitura no ano passado. Ele foi destituído pelo presidente da câmara Eduardo Print Jr (PSDB) “com fundamento na garantia de isenção nos trabalhos”.

“Maculada pelas manifestações do nobre edil indicando contrariedade às diferentes questões relacionadas ao processo de investigação”, consta no ofício.

Ao PORTAL GERAIS, o presidente da câmara, disse na semana passada, que o Líder do Governo estava querendo dificultar o andamento da comissão.

 

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Também foi destituído o vereador Hilton de Aguiar (MDB) com base na observância da proporcionalidade partidária. Aguiar encaminhou ofício à presidência colocando o nome à disposição para eventuais adequações na composição da CPI.

Print Jr. baseou neste documento e também nos ofícios encaminhados pelo vereador Eduardo Azevedo (PSC) e também pelo próprio líder do governo questionando a proporção.

Mudanças

Deste a nomeação dos membros, Sousa tem travado o início dos trabalhos da CPI questionando a proporcionalidade partidária. Essa é a segunda mudança.

A primeira foi a destituição de Josafá Anderson (CDN) e a nomeação de Lohanna França (PV) e Flávio Marra (Patriota).

Com a nova alteração foram nomeados, novamente, Josafá e a vereadora Ana Paula do Quintino do PSC, partido do prefeito Gleidson Azevedo.

Composição atual:

  • Ademir Silva (MDB) – como requerente da CPI
  • Lohanna França (PV)
  • Flávio Marra (Patriota)
  • Ana Paula do Quintino (PSC)
  • Josafá Anderson (CDN)

No ofício, o presidente “suplica” para o início dos trabalhos da comissão. 

“Suplico aos Exmos. vereadores que passam a compor a Comissão que adotem imediatamente as medidas necessárias para o início dos trabalhos, garantindo que todo o processo de apuração dos fatos se dê dentro da mais absoluta legalidade e com integral observância das regras do devido processo legal, para ao final garantir que a população tenha conhecimento da realidade dos fatos”.