Eduardo disse que comissionados não custeiam a guarda (Foto: Arquivo)

Vereador afirmou que articulações como essa engrossam a pontuação de motivos para ele deixar a vida pública

O líder do Executivo, Eduardo Print Jr. (SD) tratou a Denúncia de Infração Político-administrativa contra o prefeito, Galileu Machado (MDB) como “arroz requentado”.

Afirmou que a suposta negociata de cargos na prefeitura é assunto resolvido. Ela embasou as últimas duas denúncias derrubadas pelos vereadores. Há também uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em curso.

O parlamentar também tentou desconstruir a acusação de renúncia de receita na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settrans).

“Porque não há renúncia de receita. Multa não é receita, é taxa […] Não posso fazer julgamento de algo que mês vem e no outro mês não vem”

Sem usar diretamente a palavra, tratou a denúncia como politicagem.

“As pessoas estão preocupadas em picuinhas para 2020 e não com o futuro da cidade”, afirmou.

Prevaricação

Eduardo Print Jr. disse em que nenhum momento o prefeito cometeu crime de prevaricação ao enviar para a câmara o procurador, Wendel Santos para defende-lo na Tribuna Livre.

“O Marcelo Augusto está inscrito para usar a tribuna para falar sobre o Maio Amarelo. Então ele vai cometer prevaricação também. Isso é comum. Quantas vezes impedimos os secretários de exercerem suas funções para irem à câmara ouvirem balelas?”.

Posição diferente tem o advogado Jarbas Lacerda, conforme publicado pelo PORTAL.

Desconstrução

Para o líder do Executivo as denúncias estão “desconstruindo os vereadores”.

“A população acha que vai tirar o Galileu e vai chegar R$ 2 trilhões e vai resolver os problemas?”, indagou.

Eduardo Print Jr. ainda disse que situações como essa ampliam a “pontuação” de motivos para ele não continuar na vida pública.

“Essa nova política não me satisfaz. Isso de fazer política de falar muito e fazer pouco, não adianta […] De ficar o dia todo pensando em articular para prejudicar”.

O recebimento da denúncia que poderá acarretar na cassação do mandato do prefeito, processo similar ao do impeachment, deve ser colocado em votação nesta terça (07). São necessários 12 dos 17 votos.