No dia do Jornalista, reafirmamos o compromisso com a informação de qualidade, mesmo diante dos ataques, da desinformação e da censura velada.
Ser jornalista nunca foi fácil. Mas, nos últimos anos, essa profissão que escolhemos com o coração e exercemos com responsabilidade passou a enfrentar ameaças cada vez mais perigosas.
Não falo só de críticas. Enfrentamos agressões, censura, tentativas de intimidação, ataques virtuais e campanhas coordenadas que tentam destruir a credibilidade da imprensa livre.
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- Idosa fica ferida em acidente entre caminhão e carro na MG-050, em Pedra do Indaiá
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Mesmo assim, continuamos aqui. Porque acreditamos no poder da informação verdadeira. Porque sabemos que o jornalismo profissional transforma vidas, corrige injustiças e defende a democracia.
Informar com responsabilidade é um dever com o povo
Acordar todos os dias sabendo que nosso trabalho pode impactar alguém. Uma notícia bem apurada pode salvar uma vida, proteger um direito, abrir um caminho.
Jornalismo não é achismo. Jornalismo exige apuração, checagem, cruzamento de dados, escuta, equilíbrio e, principalmente, responsabilidade.
Enquanto muitos compartilham o que “recebem no zap”, nos investigamos, confirmamos e entregamos a verdade doa a quem doer.
Não somos inimigos: somos essenciais
Infelizmente, a polarização cega transformou jornalistas em alvos. Já nos chamaram de “inimigos do povo”, de “militantes disfarçados”, já nos mandaram calar, já tentaram nos intimidar com processos, ofensas e até violência.
Mas seguimos, porque sem jornalismo não existe liberdade. Sem imprensa livre, a democracia enfraquece. Sem jornalistas profissionais, vence a mentira.
O peso das “fakenews” nas nossas costas
Nos últimos anos, vimos boatos virarem manchetes falsas. Vimos mentiras como “kit gay” ganharem destaque. Vimos absurdos como “vacina que altera DNA” ou “fraude nas urnas” se espalharem como verdade.
Enquanto isso, nós, jornalistas, enfrentamos o desafio de apagar incêndios diários. Apuramos, explicamos, desmentimos e, mesmo assim, muitos escolhem não acreditar.
Ainda assim, não desistimos. Porque combater as “fakenews” também é a nossa missão. E não existe democracia saudável onde reina a desinformação.
Jornalismo é resistência, é coragem, é amor à verdade
Trabalhamos com amor, com garra, com ética, cobrimos tragédia, mostramos superaçoes, damos voz a quem nunca foi ouvido. E em todas essas histórias, somos movido pela vontade de mostrar a realidade.
Não fazemos isso por vaidade. Fazemos porque acreditamos. Acreditamos que o jornalismo bem feito constrói pontes, denuncia abusos, forma opinião e faz história.
O Dia do Jornalista é todo dia
Hoje, 7 de abril, é o nosso dia. Mas para nos, todo dia é dia de ser jornalista. Todo dia é dia de pegar o bloquinho, ligar o gravador, escrever uma linha com a alma.
Todo dia é dia de buscar a verdade e entregá-la com respeito ao público. Porque é para o povo que escrevemos. É para ele que dedicamos nosso ofício.
A quem compartilha mentira, oferecemos informação
Peço que você, leitor, valorize o jornalismo. Questione, sim. Mas não nos trate como inimigos. Somos seus aliados na luta por um Brasil mais justo e consciente.
Antes de compartilhar, cheque. Leia a matéria, veja a fonte, perceba se o conteúdo é sério. Na dúvida, procure um jornalista de verdade, estaremos por aqui.
Ser jornalista é escolher a verdade
A verdade é incômoda, mas necessária. É cansativa, mas libertadora. É difícil, mas urgente. Por isso, escolhemos e vamos escolher todos os dias.
Neste Dia do Jornalista, não peço parabéns, peço respeito, peço espaço, peço proteção e, acima de tudo, peço que nunca falte jornalismo.
Porque onde houver um jornalista de verdade, haverá também uma chance de um país melhor.