Foto: Divulgação/Prefeitura de Divinópolis

Ela funcionava de forma clandestina; Falsificação de produtos será investigada pela Polícia Civil

A Vigilância Sanitária, em ação conjunta com a Polícia Civil, interditou uma empresa de cosméticos em Divinópolis (MG) por funcionamento clandestino. A interdição ocorreu na última sexta-feira (3/2) como informado nesta segunda (6/2) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Na oportunidade, ela foi autuada pela autoridade sanitária competente e foram adotadas as medidas sanitárias cabíveis, dentre elas, a inutilização dos produtos encontrados no local. Uma possível falsificação de produtos será investigada pela Polícia Civil.

Na mesma empresa já tinha sido alvo de vistorias realizadas no dia 20 de outubro de 2022 para apuração de denúncia. Na oportunidade, a Vigilância Sanitária constatou o funcionamento irregular de indústria de cosméticos.

Após verificação da procedência da denúncia, em função das irregularidades encontradas, o estabelecimento foi autuado e teve suas atividades interditadas até regularização sanitária.

Em dezembro de 2022, a Vigilância Sanitária recebeu nova denúncia de que a empresa se encontrava novamente em funcionamento, descumprindo assim, a deliberação de interdição lavrada pela Vigilância Sanitária. Desde então, diversas tentativas de fiscalização foram realizadas até que na última sexta-feira houve resultado positivo na ação.

A Vigilância Sanitária orienta os consumidores para verificar as condições físicas do produto, como odor, coloração e presença de corpo estranho.

“Outra dica é não se deixar seduzir por preços bem inferiores aos de mercado. Importante lembrar que, produtos que não possuem a procedência sanitária garantida podem gerar danos graves à saúde, por isso, a importância da atuação da Vigilância Sanitária, para prevenir que tais danos aconteçam”, orientou.

A empresa funcionava no bairro Bom Pastor e produz produtos masculinos para barba e cabelo de modo geral.

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, os produtos eram comercializados com a embalagem, aonde constavam serem produzidos por duas marcas lícitas registradas em Nova Lima e São Paulo. O nome das marcas não foram divulgados.

Na ocasião, foram apreendidos milhares de produtos prontos para comercialização, matérias primas, maquinários , embalagens, computadores, documentos, dentre outros.
De acordo o delegado responsável, Weslley Castro, os produtos apreendidos serão submetidos à análise da Perícia Técnica.

“As investigações continuam com o intuito de identificar outros envolvidos na cadeia de falsificação, além de apurar outros crimes relacionados à revenda, tributos , descarte irregular de lixo tóxico e crimes contra o consumidor explica.

Matéria atualizada às 17h52 com a posição da Polícia Civil.