Geno desabafou nas redes sociais (Foto: Reprodução Vídeo)

WM Shows alega que há apresentações agendadas até dezembro deste ano e pede ainda direito de uso da marca

O empresário da dupla Gino & Geno, Wagner Tadeu de Paula – da WM Shows – está movendo processo na justiça contra Geraldo Alves dos Santos, o antigo Geno. Ele pede indenização de R$9,1 milhões por danos morais e materiais, além do cumprimento da agenda de shows até dezembro, bem como a utilização da marca “Gino & Geno”.

O PORTAL CENTRO-OESTE teve acesso, nesta segunda (28), por meio do Tribunal de Justiça à ação que tramita na 3ª Vara Cível da Comarca de Divinópolis.

Geno, de forma unilateral, em um show em Cuiabá, declarou ao público a “aposentadoria” alegando que pretendia se dedicar à família e afazeres pessoais”.

Logo depois, compartilhou um vídeo na internet afirmando que iria entrar de “férias prolongadas”, mas que a dupla continuaria com Gino e um novo parceiro. Ele ainda pediu apoio.

Voltou atrás

Mesmo após serem surpreendidos com a notícia, a dupla foi reformulada com um novo integrante, o Mauro Avante, da dupla “Avante & Avaí”.

Não demorou para o anúncio provocar reações do “cantor aposentado”. Ele voltou atrás e afirmou que não cederia o nome, alegando fazer parte da “vida e história” dele.

Impacto

Um novo integrante foi anunciado para a dupla, o Avante (Foto: Divulgação)

A declaração causou ainda mais reboliço no meio artístico. Isso porque já havia shows agendados até dezembro deste ano. Com o rompimento da dupla houve cancelamento de contratos.

Só no dia 08 de janeiro, quando o assunto estava borbulhando nas redes sociais, que Geno encaminhou para o escritório da empesa a “notificação extrajudicial”. Nele, ele confirmava toda a mídia anterior.

Em pronta resposta, a WM Shows contra-notificou o cantor sobre a agenda de shows a ser cumprida. Ela ainda sugeriu a contratação de um novo integrante para que ela pudesse ser cumprida e evitar correlata responsabilidade civil.

Acordo violado

A empresa alega que o acordo foi violado e pede o cumprimento da agenda de shows já comercializados. De acordo com ação, a média é de 55 ao longo do ano. Nos últimos dois anos, foram 111 apresentações.

Ela ainda pede que seja possibilitada a continuidade da utilização da marca “Gino & Geno” até o julgamento do mérito. Requer R$1,1 milhão em danos emergentes e mais R$9,1 milhões a título de lucros cessantes, levando em consideração o tempo de dois anos para consolidação da nova dupla.

Pede o mesmo valor por danos morais tendo em vista o efetivo prejuízo moral.

A reportagem do PORTAL tentou contato com o advogado responsável pelo caso, Fábio Campos, porém ele preferiu não se manifestar por enquanto.

Outro lado

A reportagem tentou contato com o antigo Geno, porém não conseguimos encontra-lo para comentar o caso.