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Caminhada será na mesma data marcada para mobilização nacional

Os profissionais da enfermagem que atuam pela prefeitura farão um ato, no dia 10 de março, em Divinópolis (MG), pela implantação do piso salarial. A decisão foi tomada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) na noite desta quarta-feira (1º/3).

Participaram enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, lotados o serviço público municipal.

A assembleia foi conduzida pelo presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, a diretora de formação sindical, Irislaine Duarte, a diretora do setor jurídico, Yascarah Dutra, o diretor de comunicação, Warley Nogueira, a diretora de saúde do trabalhador, Dalva Lopes e a presidente do Conselho Fiscal, Amerci Teodoro.

Durante o encontro foi abordada a necessidade da união da classe em prol do pagamento do piso salarial da categoria. A lei do piso salarial da enfermagem, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT/ES), se encontra suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde setembro do último ano.

O motivo da interrupção temporária da lei foi a falta de soluções orçamentárias que viabilizassem o pagamento do piso salarial da enfermagem sem causar um colapso fiscal em estados e municípios.

Devido ao atraso na implementação do piso salarial o Fórum Nacional da Enfermagem anunciou no fim de janeiro que, se até o dia 10 de março o piso salarial da enfermagem não estivesse em vigor, a categoria iria parar com suas funções.

Na Assembleia feita ontem pelo Sintram, os profissionais aprovaram a realização de um ato no dia 10 de março, e descartaram em um primeiro momento uma paralisação.

“Os profissionais aprovaram na Assembleia a adesão ao ato que ocorrerá em todo país. O Sintram dará todo apoio à categoria, sendo a concentração às 7h na Praça da Catedral, e depois de uma caminhada por toda Avenida 1º de Junho, o movimento ficará até as 15h na Rua São Paulo. Nós contamos com a participação da classe, pois nós sabemos a importância do profissional da saúde, a diferença que eles fazem na vida do povo. Durante os picos da pandemia da covid-19, quando tudo parou, eles continuaram na linha de frente, colocando suas vidas em risco, de seus familiares, eles não pararam em momento algum, então a implementação do piso salarial nada mais é do que um direito destes profissionais”, destaca o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes.