CDL, Acid e Sincomércio recomendaram duas alternativas para os empresários de lojas; Veja quais são os estabelecimentos com atividades suspensas

O decreto editado pelo prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (MDB) não inclui a suspensão de alvarás, por exemplo, de lojas de roupas, peças automotivas, sapatos, entre outros segmentos, que não estejam em shoppings, comércio popular, galerias. Entretanto, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Divinópolis (CDL Divinópolis), a Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Divinópolis (Acid) e o Sindicato do Comércio Varejista de Divinópolis (Sincomércio) apresentam duas medidas que poderão ser tomadas pelos empresários do setor do comércio e serviços para prevenção e controle do novo coronavírus.

Uma delas será a escala de trabalho, reduzindo a jornada de trabalho para até seis horas. Desta forma têm-se duas equipes, uma entrando pela manhã, enquanto outra entra no início da tarde.

Em empresas com menos funcionários, em que não é possível o rodízio, sugere-se a redução da jornada de funcionamento do comércio. O horário de funcionamento passa a ser o que se adapta melhor aos seus clientes.

“O objetivo é reduzir fluxo de pessoas em horários específicos na cidade, criando uma flexibilidade de trabalho e jornadas nas empresas. A proposta visa proteger os funcionários, clientes e fornecedores das empresas e contribuir, de forma significativa, para a contenção do Coronavírus. Ao mesmo tempo manter a atividade econômica e o emprego em um setor fundamental para o Município”, informaram as entidades em nota.

As entidades continuarão monitorando o cenário junto às autoridades competentes. A proposta é sempre manter a saúde do colaborador e do cliente do comércio, e ao mesmo tempo evitar um caos financeiro do setor que resultaria em desemprego e encerramento de empresas.

O que está suspenso

Os alvarás de funcionamento de todos os shoppings, inclusive os shoppings populares, galerias e estabelecimentos afins estão suspensos até o dia 06 de abril, conforme divulgação feita em coletiva nesta quinta-feira.

“Para fins desse decreto, considera-se shopping o conjunto de estabelecimentos de atacado e/ou varejo de diferentes bens de consumo, podendo ou não ofertar serviços e lazer (lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, teatro, parques infantis etc.), tendo como arquitetura característica a saída das lojas voltadas para uma área de circulação comum”.

Restaurantes, bares, lanchonetes e similares (inclusive os caminhões de comida – food trucks) somente funcionarão na modalidade de entrega em domicílio (delivery), exceto se os estabelecimentos estiverem localizados dentro do prédio de equipamentos prestadores de serviços essenciais na área de saúde.

Bancos, agências dos correios, padarias, supermercados, armazéns, açougues, varejões, casas lotéricas e farmácias deverão controlar o fluxo de clientes, evitando aglomerações ou proximidade entre eles, para garantia de segurança sanitária, ficando proibido o consumo de alimentos dentro dos estabelecimentos.

Ficam suspensos todos os alvarás de funcionamento dos estúdios de pilates, clínicas de fisioterapia, clínicas de estética, salões de beleza e equipamentos afins.

As aulas nas autoescolas, bem como das clínicas médicas e psicológicas credenciadas no DETRAN, salvo para atendimento dos condutores que exercem atividade remunerada, também estão suspensas.