Amanda Quintiliano

 

O encontro foi agendado pela Mesa Diretora (Foto: Divulgação/CMD)

O encontro foi agendado pela Mesa Diretora (Foto: Divulgação/CMD)

A escassez de investimentos somada à queda dos indicadores de desenvolvimento econômico levou a Mesa Diretora a agendar reunião com o governador Antonio Anastasia (PSDB) para cobrar mais aporte do governo do Estado. Uma comitiva embarca para Belo Horizonte no próximo dia 04 de fevereiro. Além dos vereadores, vários empresários devem participar da reunião na Cidade Administrativa.

 

O encontro era cogitado desde o início de janeiro quando os novos membros da Mesa tomaram posse, como antecipado pelo PORTAL. Mas, só agora houve a confirmação. A iniciativa foi tomada diante da estagnação econômica da cidade que há décadas não conta com a instalação de novas empresas. Fatores como geração de emprego e a baixa renda per capita também estão na pauta.

 

“Há um inconformismo com a situação atual de desemprego, oportunidade e de perspectiva de crescimento, a cidade parou no tempo”, afirmou o vice-presidente da Mesa Diretora, Marcos Vinícius (PSC), acrescentando que a Cidade Tecnológica é apenas um dos itens da pauta e não a principal motivação do encontro.

 

“Queremos, por exemplo, a duplicação rápida da MG-050 que é um aporte importante para atrair novas empresas”, completou.

 

A reunião será restrita aos parlamentares e empresários. A presença de lideranças políticas, como deputados e prefeito foi descartada. Entre os convidados está o empresário José Alonso Dias e o presidente da Fiemg – regional Centro-Oeste, Afonso Gonzaga.

 

“Essa é uma iniciativa da Mesa Diretora e queremos apenas que os empresários participem para que possamos levar nossas reivindicações”, ressaltou.

 

Participação

 

O presidente da Fiemg confirmou a participação e defendeu a elaboração de uma pauta prévia para direcionar o encontro. “É importante que possamos ir com ações previamente discutidas para buscar soluções. Temos que discutir todos os mecanismos de desenvolvimento, passando pela infraestrutura, educação, saúde”, afirmou.

 

Para Gonzaga, a principal deficiência de Divinópolis está na ausência de alguma pessoa, de dentro do governo, para direcionar a cidade quanto aos novos investimentos do Estado.

 

“Temos uma cesta de solicitações, além de precisarmos mostrar a importância da região no contexto estadual para que possamos ter alguém do governo que possa estar perto para nos possibilitar a conhecer os próximos investimentos”, aponta e acrescenta: “Precisamos de alguém que possa nos dar os caminhos das pedras”.

 

O presidente da entidade não concorda com a afirmação de que “Divinópolis parou no tempo”. Ele afirma que houve crescimento, mas que são necessárias melhorias para atrair mais aporte e principalmente aproximar o governo do estado com as lideranças empresariais e políticas.