As profissões indicadas como “alta demanda” compõem cinco áreas propícias para enfrentar o cenário iniciado em 2016. Um levantamento feito pela consultoria Michael Page no final do ano passado, como divulgado pela revista Época, revela que as empresas estão buscando profissionais capacitados para lidar com corte de gastos, reestruturação interna e de posicionamento com o cliente em momentos de crise.
Isso significa que investir em qualificação pode melhorar a posição no mercado de trabalho. As cinco áreas listadas são: Logística, Tecnologia da Informação (TI), Finanças, Jurídico e Marketing Digital. Este último ganhou relevância por poder contribuir com inteligência de mercado, posicionamento frente às concorrentes e manutenção de produto competitivo.
“Independentemente da profissão ou da área, o profissional mais demandado será aquele orientado à redução de custos e ganho de eficiência”, disse o diretor da Michael Page, Henrique Bessa.
Qualificação
Em Divinópolis, as profissões como “alta demanda” já foram absorvidas pela Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Faced). Este ano a instituição está oferecendo oito especializações, a maioria ligada às áreas listadas pela consultoria Michael Page.
“A implantação dos cursos á resultado de uma pesquisa de campo da localidade para verificação da necessidade de profissionais especializados na área para a contribuição eficiente de uma transformação social da região”, completou o coordenador do instituto de pós-graduação, pesquisa e extensão (IPPEX – Faced), professor Jurandir Júnior.
Os estudantes podem escolher entre Direito do Trabalho; Direito Tributário; MBA em Gestão de Pessoas e Coaching; MBA em Gestão Contábil; Auditoria e Controladoria; MBA em Gestão e Marketing Digital; MBA em Gestão e Produção de Moda; e MBA em Logística Empresarial.
Todos os cursos são 100% presenciais, oferecendo programas de especialização de qualidade e excelência para atender às demandas do mundo globalizado.
“Desta forma, nossos cursos permitem que o aluno transforme seus estudos em resultados efetivos para sua carreira, aliando titulação e conteúdo na área profissional”, comentou.
Engajamento
O consultor empresarial, Marcos Fábio disse que as empresas estão em busca do seguinte perfil de profissional “cabeça de dono”. São funcionários que pensam como proprietários da empresa, com engajamento. Segundo ele, essas pessoas tendem a se sobressair pois buscam resultados e crescimento junto com as empresas.
“Este é um gargalo que vivenciamos hoje porque as pessoas não são educadas para ter cabeça de dono, mas para ser funcionários, ter FGTS, cumprir horário e nem sempre buscar o resulta”, comenta.
Ainda segundo Marcos Fábio, o engajamento deve vir acompanhado de qualificação.
“O profissional deve entender que o crescimento é para ela e não para o patrão. As vezes ele deixa de fazer um curso porque o patrão não quer pagar. Não abre mão de uma folga para se qualificar. Assim, perde a oportunidade e o emprego”, destaca e reforça: “Nada paga aquilo que você investiu em você”.