Samu Oeste
O Samu Oeste deve funcionar até o final de março (Foto: Marcus Ferreira/Agência Brasil)

Estado repassa metade de parcela atrasada; Valor paga encargos trabalhistas, vale alimentação, mas não é suficiente para fornecedores

A Secretaria de Estado de Saúde fez na manhã desta quinta (07) o depósito de R$ 808.607,42 referentes à metade da parcela de agosto de 2018. Apesar de ganhar um respiro, segundo o secretário executivo do Cis-Urg Oeste, José Márcio Zanardi, a situação ainda é preocupante. Zanardi disse que há risco de colapso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Com esse valor o CisUrg Oeste vai conseguir quitar os encargos FGTS e INSS de janeiro, o benefício do vale alimentação do mês de fevereiro. A verba não é suficiente para efetuar o pagamento dos fornecedores.

“Respiramos, ganhamos um prazo para negociar, mas a preocupação ainda é muito grande e há o risco de colapso no sistema Samu”, afirmou.

Ele pede que o municípios participantes mantenham o contrato de prestação de serviço, que é o contrato de rateio, em dia com o Cis-Urg.

“Pedimos também ao Estado que nos passe imediatamente um cronograma de pagamento das parcelas, tanto a atual quanto as atrasadas. Cremos que isso será feito nos próximos dias e assim vamos poder negociar com nossos fornecedores e manter o serviço de qualidade para a população”, afirma.

Com o pagamento desta metade da parcela referente à agosto de 2018, o estado continua com cinco meses em atraso de repasse, totalizando um valor de R$8.080.000,00.