dom geovane luís novo bispo da diocese de divinópolis
Dom Geovane, bispo da diocese de Divinópolis (Foto: Divulgação/Diocese de Divinópolis)

Novo bispo da Diocese de Divinópolis assume com missão de “aproximação”; Ao celebrar missa no presídio Floramar afirmou que se sentiu em uma “catedral”

O novo bispo da Diocese de Divinópolis, Dom Geovane Luíz condenou, nesta sexta-feira (16/6), ao conceder entrevista à imprensa, as fake news. Disse que elas são “o mal proposto como verdade”. A celebração eucarística para início do Ministério Pastoral será neste sábado (17/6) na Catedral do Divino Espírito Santo.

Ao conversar com jornalistas, afirmou que “somos convidados a promover a verdade. Disse que isso exige “cuidado e prudência” e que, por vezes, “entramos no automatismo e usamos de modo inadequado os meios de comunicação”.

“Os recursos tecnológicos que temos, que podem promover a vida e fazer um bem imenso as pessoas, usados de modo inadequados, eles podem realizar o reverso, fazer o mal e a fake news é isso, é o mal proposto como se fosse verdade”, afirmou.

Sexto bispo a frente da Diocese de Divinópolis, ele chamou os veículos de comunicação a ajudar a anunciar a verdade.

“De modo a não consolidar esse cenário negacionista que existe na sociedade hoje. Quando as pessoas veem que uma situação é, de fato, delicada e complexa elas negam, e negam amparadas em que? Em Fake news”.

Ao mesmo tempo, conclamou a sociedade para a responsabilidade no cuidado no recebimento e compartilhamento das notícias.

“É muito urgente, necessário esse cuidado para sermos anunciadores da verdade que liberta e não da mentira que mascara a realidade da vida”, enfatizou.

“Tocar o coração”

Com uma proposta de aproximação, Dom Geovane colocou como missão “tocar o coração do ser humano”.

“Isso que eu quero. Tocar o coração das pessoas. Tornar próximo, vizinho do povo que está nesta região”, disse. Para ele, “não existe missão se não houver proximidade e ternura”.

Nesta linha, uma das primeiras ações como bispo, foi uma visita ao presídio Floramar, em Divinópolis.

“Quero me colocar ao lado dos pobres, sofredores, daqueles que não contam para a nossa sociedade hoje. Porque hoje a nossa sociedade vive muito na aparência. E a nossa sociedade, muitas vezes, valoriza o parecer ser e não o ser. Acredito que temos que redescobrir no rosto ferido de cada irmão e irmã a sua dignidade. E os nossos irmãos que estão no cárcere são os ícones desta realidade e por isso quis ir ali”, explicou.

“E confesso que me senti verdadeiramente numa catedral ao celebrar a missa junto aos encarcerados.”

Assista o vídeo:

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