Ex-presidente foi condenado a quase nove anos por corrupção e lavagem de dinheiro; decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes
O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello acabou preso na madrugada desta sexta-feira (25/041), em Maceió (AL).
Segundo a defesa, a prisão ocorreu por volta das 4h, enquanto ele se dirigia ao aeroporto para embarcar com destino a Brasília. Conforme os advogados, a intenção cumprir voluntariamente o mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Logo após a abordagem, agentes da Polícia Federal levaram Collor para a Superintendência da corporação em Alagoas. A prisão, vale destacar, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que havia negado mais um recurso da defesa.
Em maio de 2023, o STF condenou Collor a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além disso, a acusação de associação criminosa extinta, pois Collor tem mais de 70 anos e o prazo legal ultrapassado.
Segundo o processo, Collor, na condição de dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), usou influência para indicar aliados à BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Entre os anos de 2010 e 2014, ele teria recebido cerca de R$ 20 milhões em propina, conforme investigação do Ministério Público Federal.
Desde a condenação, a defesa tentou várias estratégias jurídicas para reverter a decisão. Entretanto, em novembro do ano passado, o STF manteve a sentença ao rejeitar os primeiros recursos apresentados.
Na quinta-feira (24/04), Alexandre de Moraes classificou como “meramente protelatório” um novo pedido da defesa, o que resultou na ordem imediata de prisão.
Por fim, o STF realizará nesta sexta-feira (25/04), entre 11h e 23h59, uma sessão virtual para confirmar a decisão de Moraes. Com isso, a prisão do ex-presidente deve ser oficialmente referendada pelo plenário da Corte.
Vale lembrar que Fernando Collor foi presidente do Brasil entre 1990 e 1992. Contudo, ele renunciou ao cargo durante o processo de impeachment. Mais tarde, voltou à vida política como senador por Alagoas.