Portal Centro-Oeste

A força-tarefa liderada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) fechou, nesta terça-feira (26), mais uma clínica de recuperação, com 22 internas. Desde agosto, já são dez comunidades terapêuticas com suas atividades encerradas no município.

A equipe de fiscalização compareceu no bairro Jardim Primavera, em Santo Antônio dos Campos (Ermida), e encontraram as internas com internação involuntária. No local, de acordo com os fiscais, tinham pacientes psiquiátricos com ausência de tratamento adequado de saúde, além de não ter licença sanitária.

Os responsáveis pela clínica ainda tentaram dificultar os trabalhos da fiscalização e desacataram os profissionais. A Secretaria Sobre Drogas, Conselho Tutelar, Conselho Municipal Antidrogas e Polícia Militar fazem parte da força-tarefa.

Em agosto foi iniciada a força-tarefa para fiscalizar as clínicas de recuperação. Ao todo já foram vistoriadas 12 comunidades terapêuticas. Apenas duas receberam a liberação para continuarem com o trabalho e as outras dez tiveram as atividades suspensas. 

A vigilância faz um laudo concedendo um prazo de sete dias para a regularização da situação. Após o vencimento do prazo um fiscal do setor retorna ao local para fazer acompanhamento. Em caso do não cumprimento da solicitação, a Vigilância lavra uma infração de descumprimento e envia para a Polícia Civil.

Os internos em surto ou desestabilizados recebem tratamento na urgência no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS III), até a estabilização e comunicação da família sobre a situação do paciente. Os internos desestabilizados com problemas relacionados a álcool e drogas passam por avaliação no CAPS-AD e são encaminhados para o tratamento (consultas, terapia, consultas psiquiátricas dentre outros).

O município estabiliza na urgência todos os pacientes que necessitem, mas só encaminha para tratamento os residentes na cidade, pois o CAPS não possui convênio com outros municípios.