Eliandro Bastos estava preso desde o dia do crime, mas conseguiu alvará de soltura alegando legítima defesa.
O funcionário Eliandro Bastos, de 36 anos, acusado de esfaquear e matar o empresário Kerli Fabrício, de 37 anos, durante uma confraternização no dia 21 de dezembro, em Cláudio, foi solto na última terça-feira (31/12).
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) confirmou a informação nesta quinta-feira (02/01).
Eliandro estava detido preventivamente no Presídio Floramar, em Divinópolis. Segundo a Sejusp, ele saiu após a Justiça conceder um alvará de soltura.
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“Eliandro Bastos do Carmo se encontra desligado do sistema prisional desde o dia 31 de dezembro de 2024, após a concessão de alvará pela Justiça. Detalhes a respeito da liberação do detento são informações de caráter processual e devem ser apuradas junto à Justiça”, informou o órgão.
Legítima defesa
De acordo com o advogado de Eliandro, Pedro Bispo, a Polícia Civil indiciou seu cliente por homicídio qualificado por motivo fútil.
No entanto, a defesa sustenta que o ato foi uma reação de legítima defesa.
“Após a confraternização, Eliandro cehgou trancado dentro da empresa pelo patrão. Ele conseguiu escapar, porem alcançado e arrastado de volta. Na porta da empresa, ocorreram as facadas. Não há indícios de premeditação ou intenção de matar”, explicou o advogado.
A investigação concluída na sexta-feira (27/12) e enviada à Justiça, mas os detalhes permanecem sob sigilo devido à grande repercussão do caso.
Segundo Bispo, o pedido de soltura realizado no dia 30 de dezembro e contou com parecer favorável do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
No mesmo dia, a Justiça decidiu revogar a prisão preventiva e expediu o alvará de soltura.
Repercussão do caso
A morte do empresário Kerli Fabrício chocou a cidade de Cláudio e teve ampla repercussão. Fotos dos dois em eventos anteriores, publicadas nas redes sociais da empresa, destacaram a relação profissional entre eles antes do trágico episódio.
Enquanto a defesa de Eliandro tenta provar a tese de legítima defesa, o caso segue tramitando sob segredo judicial.
