Amanda Quintiliano
O prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (PMDB) deve decretar calamidade pública do setor de saúde nos próximos dias. De acordo com fonte próxima ao prefeito, a possibilidade já é estudada pelos setores responsáveis.
A medida é derivada da superlotação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e atrasos de repasses por parte do governo do Estado que já somam 16 parcelas de R$125 mil cada. Apesar da emenda do deputado federal, Domingos Sávio (PSDB) já ter sido depositada, o dinheiro será direcionado exclusivamente para pagamento dos médicos que já estão há dois meses atrasados.
Entretanto, já há risco, segundo a vereador Janete Aparecida (PSD), de falta ainda mais medicamentos e insumos para o funcionamento da unidade.
A atual situação acarreta a falta da eficiência dos serviços da UPA a e risco potencial à vida dos usuários. Em menos de 20 dias, os médicos suspenderam por duas vezes parcialmente os atendimentos.
Os enfermeiros deram 72 horas para o município e ou a Santa Casa de Formiga tomarem medidas para solucionar os problemas da UPA ou também irão deflagrar greve.
A UPA atende Divinópolis, Carmo do Cajuru, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste. São quase 500 atendimentos por dia. Desde segunda-feira (04) são atendidos apenas os casos considerados de urgência e emergência.
Além da superlotação, honorários atrasados, também há atrasos de vale alimentação, transporte. Os profissionais ainda reclamam da falta de segurança para trabalharem.
Segundo a fonte, com o decreto o município pressiona os governos a auxiliarem e também chama os demais municípios a discutirem o assunto para dividir responsabilidades.
A reportagem do PORTAL fez contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura e aguarda retorno.