Prefeito Vladimir Azevedo
O prefeito afirmou estar tranquilo (Foto: Divulgação)

Amanda Quintiliano

Classificando como “incabível” o bloqueio de recursos pela Caixa Econômica Federal (CEF) para pavimentação de ruas do bairro Jardim Primavera, em Santo Antônio dos Campos (Ermida), o ex-prefeito, Vladimir Azevedo (PSDB) disse que o prefeito, Galileu Machado (PMDB) não deve aceitar. Afirmou ainda que o peemedebista deve articular para a liberação do dinheiro.

Na semana passada a superintendência da CEF realizou coletiva para explicar os motivos que travaram os R$ 2 milhões liberados pelo Ministério das Cidades para pavimentações em Ermida. Uma das razões seria as pendências em documentos do PPI Favelas. Mesmo com a verba em caixa, o banco só irá autorizar quando tudo tiver resolvido.

Azevedo tratou as afirmações do superintendente, Marcelo Bonfim como “contraditórias”. Afirmou que o “PPI Favelas foi repactuado em uma videoconferência” entre ele, a superintendência da Caixa, Ministério das Cidades.

“Entendendo que o programa deu um nó social, mas acima de tudo jurídico. Os terrenos não têm escrituras e tudo trava. Se não tiver escritura você não pode edificar”.

Diante disso, um novo contrato foi feito, como explicado pelo PORTAL na semana passada. Agora, apenas 21 famílias serão beneficiadas com a construção de casas e apartamentos nos bairros Vale do Sol e Alto São João de Deus, investimento de R$ 1,5 milhão.

“Fizemos toda uma lógica de contrato com o própripo Ministério e está pacificado. Agora vem essa trava desnecessária, misturando alho com bugalho, nada a ver, em que as emendas acima de R$ 1,5 milhão precisam ter resolvido isso, isso está resolvido. Tem ata provando que isso está resolvido”, ressaltou o tucano.

O ex-prefeito disse ainda que Galileu não deve aceitar as circustâncias impostas pela Caixa.

“Creio que é um assunto que o prefeito não deve aceitar da forma que está sendo colodada e fazer articulações para que não seja mantida essa trava indevida e nosso entendimento equivocada”.

Para colocar o projeto em execução, segundo Azevedo, é necessária resolver questões relacionadas aos terreno do Vale do Sol, onde serão construídas cinco casas e do Alto São João de Deus, onde haverá um prédio com 16 apartamentos. Serão beneficiadas as famílias que vivem de alguel social – custeado pela prefeitura – e que tiveram os imóveis demolidos ou por alguma razão, por se tratar de área de risco, precisou abandona-lo.