Suspeito confessou as agressões e alegou que vítima teria fotografado sua namorada
Um gari de 61 anos foi agredido com pauladas na cabeça enquanto trabalhava no Parque Professor Amílcar Vianna Martins, no bairro Cruzeiro, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na última sexta-feira (17/10).
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito, de 31 anos, foi preso momentos depois em uma rua próxima ao local do crime. Ele confessou as agressões e afirmou que atacou o idoso por “estar agressivo” e por acreditar que ele teria fotografado sua namorada.
Segundo o relato da vítima à Guarda Municipal, o agressor passou por ele, o ameaçou dizendo que “iria cortar sua garganta”, pegou um galho de árvore e começou a agredi-lo. O gari caiu no chão, mas continuou sendo golpeado na cabeça, nos braços e nas pernas, além de ter sido mordido no braço direito.
O trabalhador sofreu diversos ferimentos e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul, no bairro Santa Efigênia.
- Caixa inicia pagamento do Bolsa Família de novembro
- STF decide que recreio pode ou não integrar jornada de professores
- Inep divulga gabarito oficial do primeiro dia do Enem 2025
- CSSJD se destaca como uma das principais referências em cirurgias eletivas do SUS em Minas Gerais
- Divinópolis poderá criar parceria para reformar casas de famílias vulneráveis
Sumiço de celular
Após o ataque, o gari percebeu que seu celular havia desaparecido. Os guardas municipais fizeram buscas pelo aparelho, mas ele não foi localizado.
Suspeito alega problema psicológico
O agressor alegou possuir problemas psicológicos. Ele foi ouvido por um delegado da Polícia Civil, que lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de ameaça e lesão corporal. O homem foi liberado após se comprometer a comparecer a uma audiência no Juizado Especial Criminal.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que recebeu a ocorrência por meio da Central Estadual do Plantão Digital (Ceflan).
SLU repudia agressão
A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) divulgou nota repudiando a violência sofrida pelo trabalhador e informou que ele está sendo acompanhado por profissionais de psicologia, assistência social, medicina e segurança do trabalho.
“Tão logo a SLU tomou ciência dos fatos, o trabalhador passou a ser acompanhado por profissionais dos serviços de psicologia, assistência social e medicina e segurança do trabalho”, destacou o órgão.



