O Governo Federal adiou o Concurso Público Nacional Unificado, que seria realizado neste domingo (5), devido às intensas chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul
O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), previsto para ocorrer neste domingo (05/05), foi adiado em decorrência das intensas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. O governo federal anunciou a decisão nesta sexta-feira (03/05), citando a necessidade de garantir a segurança e o acesso equitativo dos candidatos às provas.
Comunicado
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante um comunicado à imprensa, esclareceu os motivos da decisão. “A conclusão que tivemos hoje é que é impossível fazer a prova no Rio Grande do Sul. O nosso objetivo, desde o início, é garantir o acesso de todos os candidatos”, afirmou a ministra. Ela complementou que, considerando as circunstâncias, “a solução mais segura para todos os candidatos de todo o país é o adiamento da prova.”
Adiamento nacional
O anúncio inicialmente sugerido pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, propunha apenas o adiamento regional, mas acabou sendo ampliado para todo o território nacional. Com 2,144 milhões de inscritos, o CPNU é o maior concurso já realizado no Brasil, oferecendo 6.640 vagas em 21 órgãos federais.
- Três pessoas morrem carbonizadas em acidente na BR-262
- Teste reduz o prazo de inaptidão para doação de sangue de quem esteve em áreas de risco para malária
- Resultado final do ENEM dos Consursos será divulgado amanhã (21)
- Projeto “Reciclando Dignidade” traz inclusão previdenciária de catadores de recicláveis
- Projeto de Lei que propõe Auxílio Moradia é aprovada na Câmara de Divinópolis
Chuvas e vítimas no RS
As chuvas no Rio Grande do Sul causaram graves consequências, conforme relatado pelo boletim da Defesa Civil do estado. Até o momento, há registro de 31 mortes, 74 desaparecidos e 56 feridos. As tempestades afetaram 235 municípios, com 351.639 pessoas impactadas, incluindo 17.087 desalojadas e 7.165 em abrigos.
O governador Eduardo Leite alertou que os números podem continuar a subir nos próximos dias. O foco atual está nas operações de resgate e na coleta de dados mais precisos sobre os danos e as necessidades das populações afetadas.
