A “demissão” dos 59 mil professores da Lei 100 não deverá significar a contratação de número igual de profissionais para preencher as vagas. Em entrevista ao jornal O Tempo, o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães confirmou a existência de um estudo para reduzir a contratação de educadores.
A medida seria baseada no levantamento que aponta redução de matrículas nos últimos 12 anos. Em compensação, o número de professores contratados aumentou. De 2002 a 2014, as matrículas nos ensinos fundamental, médio e EJA (educação para jovens e adultos) caíram 17%, passando de 2,5 milhões para 2,1 milhões.
Já a quantia de professores ativos aumento 22% no mesmo período, subindo de 152 mil a 189 mil.
“É possível (reduzir o número de vagas de professores) porque tem um dado que nosalerta. Há uma redução no número de crianças nas escolas do ensino fundamental. No ensino fundamental não tem crescido a rede porque não têm crianças nessa idade, tem crescimento necessário no ensino médio. Diminuiu o número de crianças, mas não diminuiu o número de professores”, afirmou em entrevista ao O Tempo.
A redução deverá ocorrer durante a transição da Lei 100.