Após ataques mútuos que deixaram dezenas de mortos, incluindo civis e crianças, Israel promete resposta ainda mais severa caso o Irã continue com as ofensivas.
Neste sábado (14), Irã e Israel trocaram mísseis e ataques aéreos. Na sexta-feira (13), Israel já havia lançado uma ofensiva aérea contra o Irã, que resultou na morte de comandantes e cientistas iranianos, além da destruição de instalações nucleares. A ação teve como objetivo impedir o avanço do programa nuclear iraniano, que Israel considera uma ameaça direta à sua existência.
Em Teerã, a TV estatal informou que 60 pessoas sendo 20 crianças morreram durante esse ataque, que atingiu um complexo habitacional onde viviam cerca de 150 pessoas.
Desde os bombardeios secretos liderados por Israel contra alvos militares e nucleares no Irã (Operação Leão em Ascensão), Teerã respondeu com mais de 150 mísseis balísticos e mais de 100 drones. Os ataques atingiram áreas civis em Tel Aviv, causando ao menos três mortes e dezenas de feridos.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que interceptaram drones iranianos com navios e sistemas antiaéreos e, em seguida, desencadearam uma ofensiva aérea contra instalações de defesa, energia e nucleares em Teerã, Isfahan e Natanz. Segundo o governo iraniano, cerca de 78 pessoas morreram com os ataques israelenses.
Em Israel, moradores correram para abrigos após as sirenes de alerta soarem durante a noite. Pelo menos três pessoas morreram em consequência dos bombardeios iranianos.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump principal aliado de Israel elogiou os ataques israelenses e alertou: “Algo muito pior poderá acontecer caso o Irã não aceite rapidamente a forte redução do seu programa nuclear”, referindo-se às negociações que os EUA esperavam retomar no domingo.
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Em vídeo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou: “O que eles sentiram até agora é nada comparado ao que vão sentir nos próximos dias”. O ministro israelense Israel Katz também afirmou que novas ações serão tomadas caso o Irã continue com os ataques.
Para o governo israelense, o programa nuclear iraniano representa uma ameaça existencial. Já Teerã afirma que o programa tem fins civis e está em conformidade com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), negando o desenvolvimento de bombas atômicas.
Enquanto isso, os estados árabes do Golfo embora desconfiem do Irã temem ser alvos caso o conflito se amplie. Eles pedem moderação diante do risco de interrupção nas exportações de petróleo da região, o que já fez o preço do barril de petróleo bruto subir cerca de 7%. O general e parlamentar iraniano Esmail Kosari afirmou que o país avalia seriamente fechar o Estreito de Ormuz, rota por onde é escoado grande parte do petróleo da região.