A greve faz parte de um movimento nacional por condições salariais
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) e Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ) decidiram suspender as aulas em adesão à greve nacional da educação. Desde segunda-feira (15/4) as atividades estão suspensas no Cefet. Já na UFSJ a paralisação começar oficialmente na segunda-feira (22/4).
Os docentes da UFSJD entrarão em greve após decisão aprovada em assembleia. Esta medida faz parte, então, da greve nacional do setor de educação federal, tendo recebido 171 votos favoráveis, contra 24 oposições e 8 abstenções.
UFSJ
Antes da decisão pela greve, a UFSJ havia suspendido suas atividades na última quarta-feira (17/4). Contudo, retornando às aulas nesta quinta (18/4) e sexta-feira (19/4). Entretanto, com o impasse nas negociações salariais, a greve foi confirmada para começar na próxima semana, na segunda-feira (22/04).
Reajuste
Os docentes reivindicam um reajuste de 22,71%, que seria distribuído em três parcelas anuais de 7,06% entre 2024, 2025, bem como 2026. Em contrapartida, o governo federal propôs um aumento de 9%, dividido em duas parcelas de 4,5% para os anos de 2025 e 2026.
O Ministério da Educação (MEC) declarou que tem feito esforços para valorizar os servidores da educação, mencionando o reajuste de 9% concedido a todos os servidores federais no ano passado. Além disso, destacou a continuidade das negociações.
CEFET-MG
O impacto da greve também se estendeu ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet/MG) em Divinópolis, onde as aulas foram canceladas na segunda (15/04). A direção do Cefet-MG indicou que as medidas buscam minimizar os prejuízos acadêmicos e financeiros para os alunos.
A assessoria de comunicação informou para nossa reportagem que a greve dos servidores docentes teve início no dia 15 de abril. Já a greve dos servidores técnico-administrativos teve início em 11 de março.
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Decisão
Enquanto isso, o Conselho Diretor do Cefet-MG tem uma reunião marcada para à noite desta quinta-feira (18/04), para discutir a possível suspensão do calendário letivo e outras medidas relacionadas à continuidade da greve.