Uma nova assembleia está prevista para a próxima quinta (13/6), com paralisação total das atividades
Com risco de greve dos professores e demais trabalhadores da educação estadual de Minas Gerais, a categoria reiniciou, nesta semana, uma série de mobilizações em defesa da educação pública e contra o reajuste salarial de 3,62% proposto pelo governo. O movimento, aprovado na última assembleia da categoria, começou nessa terça-feira (4/6). Assim, houve paralisações, mobilizações regionais e uma vigília na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Isso ocorreu durante a votação das emendas ao Projeto de Lei do reajuste.
O calendário de mobilizações, aprovado em assembleia, prevê plenárias locais e regionais, além de mobilizações nas escolas e Superintendências Regionais de Ensino (SREs). As ações também mantêm o indicativo de greve. Este planejamento é resultado de debates dos conselheiros estaduais do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE). Eles destacaram o que classificam de “constantes ataques do governo Zema à educação” e o estágio atual de mobilização da categoria.
Possível greve dos professores
As discussões indicaram a necessidade de fortalecer a mobilização rumo a uma possível greve por tempo indeterminado. O Conselho Geral do Sind-UTE também destacou a importância de uma presença mais forte na ALMG. Isso, especialmente nas próximas semanas, durante a votação das emendas ao Projeto de Lei do reajuste, assim como do Projeto de Lei (PL) que altera a estrutura de assistência do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG).
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De acordo com a agenda, haverá paralisações e atos regionais nos dias 6, 11 e 12 de junho, com plenárias regionais e vigílias na ALMG. Nos dias 7 e 10 de junho, serão realizadas visitas às escolas e SREs para ampliar a mobilização. Uma nova assembleia extraordinária da categoria está marcada para a próxima quinta-feira (13/6), e está reservado para a paralisação total das atividades.
Proposta do governo
Diante da dificuldade em aprovar o projeto, nesta terça-feira (4/6), o Governo de Minas enviou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) uma emenda. Ela, então, trata do reajuste salarial dos servidores públicos estaduais. A proposta inicial visava um aumento de 3,62% nos vencimentos de todos os funcionários públicos do estado.
Conforme o governo, o índice correspondente à inflação do país em 2023, medida pelo IPCA. Com o novo texto, ele sobe para 4,62%.