Estudantes, professores e sindicalistas protestam contra a reforma da previdência

Dezenas de estudantes, professores e integrantes do Movimento Unificado dos Sindicatos de Divinópolis se mobilizaram no centro da cidade, durante a tarde desta sexta-feira (14), para realizar mais uma manifestação, contra o contingenciamento na educação e a proposta de reforma da previdência, ambas feitas pelo Governo Federal.

O ato reuniu as mesmas causas das últimas duas manifestações, realizadas nos dias 15 e 30 de maio. A concentração ocorreu na Praça da Catedral, por volta das 15h e os manifestantes percorreram a Avenida Primeiro de Junho e foram até a Praça da Estação.

“O nosso objetivo é lutar contra estas pautas de retrocesso do Governo Federal, que insistem em empurrar goela abaixo nos trabalhadores”, disse o vice presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram), Welington Silva.

Reflexos

A manifestação de hoje gerou reflexos na área da educação. Em Divinópolis, 26 escolas municipais e 22 unidades da rede estadual (sendo 17 totalmente e 05 parcialmente), paralisaram. As universidades Uemg e Ufsj também não tiveram aulas.

Segundo o estudante, Maique Ribeiro, o protesto foi essencial para mostrar a reprovação das medidas tomadas pelo governo atual.

“Na minha opinião, é uma atitude sem pensar, que não tem lógica em mexer na educação e esta manifestação é importante, pois é a forma que temos, de mostrar que, independente de sermos a favor ou contra o governo, é uma maneira deles saberem que não estamos satisfeitos”, declarou.

O professor, Bráulio Santos, relatou ao PORTAL CENTRO-OESTE que a manifestação tem a devida, pois uma sociedade só conseguirá eliminar as suas injustiças através da educação.

Sala de aula

Já a também educadora, Demily Andrade, se posicionou da mesma maneira, mas declarou ainda que é preciso discutir sobre as causas não somente na rua, mas também dentro da sala de aula, juntamente com os alunos e eles, com os pais.

“Acredito que temos que sair na rua sim, mas temos que debater sobre esse assunto com quem convivemos diretamente”, finalizou.