Ocorrência foi registrada durante a manhã desta quinta-feira (17); Um jovem, de 25 anos, sofreu queimaduras em cerca de 38% do corpo

Um homem, de 41 anos, morreu carbonizado após ser vítima de uma explosão, em uma fábrica de fogos de artifício, durante a manhã desta quinta-feira (17), em Santo Antônio do Monte. Segundo informações do Samu, a equipe médica encontrou o homem, sem sinais vitais. 

Foi informado também que uma outra vítima, um jovem, de 25 anos, que sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau em cerca de 38% do corpo, foi encaminhado por terceiros para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Santo Antônio do Monte e posteriormente, encaminhado, pelo Samu, para a Sala Vermelha do Complexo de Saúde São João de Deus, em Divinópolis.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde do jovem é estável e ele foi avaliado pela cirurgia. O CSSJD também informou que entrou em contato com o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, unidade referência em tratamento de queimaduras, para solicitar uma vaga para o paciente, que deverá novamente ser transferido.

Ainda não foram informado sobre o que teria causado a explosão.

Nota

Em nota, a Associação Mineira dos Empresários da Pirotecnia (AME) e o Sindicato das Indústrias de Explosivos do Estado de Minas Gerais (SINDIEMG), informaram que se solidarizam com as famílias das vítimas recentes dos acidentes nas fábricas de fogos de artifício.

“Os acontecimentos mostram uma realidade que deve ser encarada com seriedade por todo setor e ressalta a importância das ações sistemáticas de segurança do trabalho realizadas pelo Sindiemg, AME e Fiemg”, divulgaram.

Além disso, as entidades afirmaram que, com o objetivo de que toda cadeia de produção de fogos de artifício evolua, inclusive no quesito segurança, a programação da Feira Nacional de Pirotecnia (Fenapi), evento realizado pelas duas instituições e previsto para começar nesta sexta-feira (18), será mantida. 

“Reiteramos nosso pesar e reforçamos que vamos continuar a trabalhar para que o setor pirotécnico seja mais seguro”, concluíram.

Foto: Kátia Batista