Operação Di@na revelou rede de crimes cibernéticos com ameaças, pornografia infantil e simbologia nazista
O homem que ameaçou de estupro e morte as deputadas estaduais Beatriz Cerqueira (PT), Bella Gonçalves (PSOL) e Lohanna França (PV) foi condenado a 12 anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado. Ele usava perfis falsos nas redes sociais para praticar os crimes.
A sentença obtida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com atuação da 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte e apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), da Polícia Civil e da Polícia Militar.
- Mais acesso ao saneamento: Arsae&MG quer ouvir a população sobre soluções alternativas como poços e fossas
- Apenas Shopping Pátio poderá funcionar no feriado de Corpus Christi, segundo CCT
- Autoridades brasileiras deixam Israel e embarcam na Arábia Saudita para o Brasil
- Homem é morto a tiros no centro de São Sebastião do Oeste e suspeito é preso horas depois
- Menor é apreendido com drogas e celular em Nova Serrana
Além disso, segundo as investigações, o réu, preso em maio de 2024 em Pernambuco, fazia parte de fóruns na internet conhecidos como chans. Nesses ambientes virtuais, grupos articulavam ameaças, compartilhavam pornografia infantil e promoviam discursos violentos, especialmente contra mulheres.
Além das ameaças às parlamentares, ele também condenado por veiculação de símbolos nazistas, instigação à automutilação, corrupção de menores, violência psicológica, denunciação caluniosa, associação criminosa e transmissão de conteúdos pornográficos envolvendo adolescentes.
Durante a Operação Di@na, computadores e celulares apreendidos na casa do investigado e de outros membros do grupo. Um dos líderes usava os codinomes “Leon” e “Grow”.
Além disso, após a prisão, o condenado trazido de avião para Minas Gerais e transferido à Penitenciária, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.
Portanto, o promotor de Justiça André Salles Dias Pinto, coordenador do Gaeciber, destacou a importância da condenação.
“A sentença é um marco. Mostra que o ambiente digital não é território livre para criminosos. A atuação conjunta das instituições foi essencial”, afirmou.
Além disso, mesmo com a decisão judicial, ainda cabe recurso da defesa.