Com o início do Horário de Verão à zero hora neste domingo (18/10), os relógios deverão ser adiantado em uma hora nos estados brasileiros que adotam essa medida de redução da demanda de energia elétrica. Em Minas Gerais, a Cemig espera uma redução de demanda máxima de 4,0%, o que equivale a 332 MW, em Minas Gerais.

Essa potência corresponde, por exemplo, à demanda de pico das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas, municípios de médio porte do interior do Estado, ou de uma grande cidade de 750 mil habitantes. A alteração do horário irá vigorar até zero hora de 21 de fevereiro do ano que vem, totalizando 126 dias de duração.

No consumo de energia, questão importante na atual conjuntura de recuperação dos reservatórios, deverá ser obtida, em Minas Gerais, uma economia de energia de até 0,5%, que representa cerca de 35 MW médios ou, durante todo o período do Horário de Verão, 106.000 MWh, suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.

O principal objetivo do Horário de Verão é a redução da demanda máxima durante o horário de pico de consumo do sistema elétrico, que ocorre no período das 18 às 22 horas. Essa medida não altera o consumo na parte da tarde, devido a outras cargas cujo aumento é devido às altas temperaturas observadas no verão (aparelhos de ar condicionado, geladeiras, ventiladores e freezers), o que pode provocar um pico na demanda. Ainda assim permanece o benefício do Horário de Verão ao evitar a ocorrência de um segundo e maior pico diário de consumo (ver quadro abaixo).