“Horário de verão” segue suspenso neste ano; retorno em 2025 será avaliado

O governo federal anunciou através do ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, onde descartaram a volta do “horário de verão” em 2024, mas que a medida poderá ser adotada novamente no próximo ano. Mais cedo, Silveira esteve com o presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto para apresentar um parecer técnico sobre a questão. Coube ao chefe do Executivo a decisão final. 

Medida suspensa

Técnicos da pasta concluíram que com a volta do período chuvoso, os reservatórios estariam abastecidos o suficiente para garantir a geração de energia nas hidrelétricas e fechar o ano sem grandes prejuízos. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia apresentado ontem (15/10) dados complementares sobre a possibilidade de adiantar os relógios em uma hora. 

No relatório anterior, entregue ao governo ainda em setembro, o ONS recomendou a mudança temporária no fuso horário como medida de economia financeira. A economia em 2024 poderia chegar a R$ 400 milhões. Na última semana Silveira informou, no entanto, que o horário de verão só seria retomado se fosse “imprescindível”. Ainda de acordo com o ministro, o fim da medida em 2019 foi uma decisão tomada irresponsavelmente. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou o fim da política após estudos realizados pelo governo indicarem que a medida não estava gerando economia de energia significativa que justificasse a manutenção.