Nove testemunhas serão ouvidas na próxima semana; O prefeito também deverá ser ouvido pelos vereadores

A Comissão Processante (CP) que investiga a Denúncia Político-administrativa, apresentada pelo vereador Sargento Elton (Patriota) contra o prefeito de Divinópolis Galileu Machado (MDB), decidiu por unanimidade, pela continuidade das investigações. O prosseguimento foi deliberado, nesta segunda (22).

Os parlamentares que compõem o colegiado também aprovaram um rito de atuação e decidiram que as oitivas das testemunhas de acusação e defesa já terão início na quarta (31). No total, foram arroladas 09 testemunhas (06 de acusação e 03 de defesa) que serão ouvidas ao longo do dia 31. 

Todos serão ouvidos no mesmo dia, segundo o presidente da comissão, Eduardo Print Jr. (SD), para dar transparência e evitar que haja interferências. Os depoimentos serão abertos. 

Assista a entrevista completa:

Testemunhas

Foram arroladas pela acusação as testemunhas: Eduardo Augusto (Advogado da Associação dos Advogados do Centro Oeste de Minas Gerais – AACO ), Jarbas Lacerda (Advogado da Associação dos Advogados do Centro Oeste de Minas Gerais – AACO ), Marcelo Máximo de Moraes Fernandes (Empresário), José Geraldo Passos (Jornalista), Rodrigo Kaboja (Presidente da Câmara de Vereadores) e José Alonso Dias (Empresário e Assessor Especial da Prefeitura de Divinópolis). 

Foram arroladas pela defesa as testemunhas: Márcio Azevedo de Oliveira (Procurador Municipal), Wilson Novaes Junior (Diretor de Administração da Prefeitura Municipal) e Leonardo Moreira Pio (Delegado Regional da Polícia Civil). O empresário José Alonso Dias também foi arrolado pela defesa.  

Rito Processual  

Após todo o processo das oitivas de testemunhas e do denunciado (prefeito Galileu Machado (MDB), apresentadas as razões finais, caberá à Comissão Processante emitir parecer pela responsabilidade ou não do prefeito municipal quanto ao cometimento das infrações indicadas na denúncia político-administrativa.

Esse parecer é votado, posteriormente, pelo plenário da Câmara, podendo o prefeito ser cassado pelo voto de 2/3 dos vereadores (12 votos). O relatório deverá ser apresentado até outubro.