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Foto: Divulgação/PCMG

A jovem vendia pacotes de marketing, porém não executava o serviço, mesmo após ser paga pelas vítimas

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente uma influenciadora digital, Thay Costa, de 22 anos, com atuação na região Centro-Oeste do estado, suspeita de estelionato. Ela estava na casa da mãe dela, em Nova Serrana, quando os policiais a prenderam na noite desta quinta-feira (3/8).

As investigações tiveram início em junho deste ano, a partir de representação realizada por duas vítimas residentes na cidade. De acordo com o relato delas, a influenciadora digital vendia pacotes de marketing digital, incluindo a venda de produtos.

Além disso, oferecia aulas de mentoria sobre o mercado digital e como ganhar novos seguidores nas redes sociais. No entanto, após a realização do pagamento, os serviços não eram prestados, resultando em um prejuízo estimado em R$ 13 mil reais.

De acordo com o delegado Wagner Lino, há indícios de que a investigada, que possui cerca de 113 mil seguidores, vendeu pacotes de marketing digital para vítimas em todo o Brasil. Desta forma, é possível que haja mais de 30 delas em outros estados. Ela também é investigada no Paraná.

“Em casos de crime de estelionato, o qual é de ação penal pública condicionada à representação da vítima, a PCMG orienta que o cidadão lesado procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para registrar os fatos e propor a devida representação, como determina a lei”, orientou.

Contudo, o inquérito policial continua em andamento na Delegacia de Polícia Civil em Nova Serrana. Ele vise esclarecer todas as circunstâncias dos fatos. O celular da suspeita, apreendido durante a ação, será submetido à perícia técnica.

Comunicação falsa de crime

Além da acusação de estelionato, a influenciadora digital também está envolvida em uma ocorrência de comunicação falsa de crime registrada no dia 22 de junho deste ano, em Divinópolis, após ter alegado a policiais militares que sua residência teria sido arrombada e objetos pessoais, furtados.

No entanto, há indícios de que a própria investigada solicitou a retirada de seus pertences da casa.