Homem se desculpou alegando que se referia à expressão e não à cor da colega de trabalho
Suspeito de cometer injúria racial contra uma colega de trabalho, um servidor público de 58 anos acabou na Delegacia de Polícia Civil de Divinópolis nesta sexta-feira (21/3). O caso aconteceu no início da tarde no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), que na Avenida Getúlio Vargas, estrutura administrada pela Prefeitura Municipal.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a vítima se sentiu ofendida por expressões, conforme ela, de cunho racial proferidas pelo colega. Ela trabalhava no setor de distribuição de senhas, a pedido de outra colega, quando o crime teria ocorrido.
Conforme a ocorrência, o homem teria chegado e perguntado o motivo pelo qual a servidora responsável pelo setor de distribuição de senhas não estava no local. Ela, então, teria respondido que havia pedido a vítima para ficar no local dela, “quebrar um galho”, enquanto resolvia outra demanda. O servidor, em resposta, disse: se ela está quebrando o galho, ela é uma macaca.
A vítima, então, o questionou: você está me chamando de macaca por causa da minha cor? Ele teria dito que não, mas que “macaco é quem quebra o galho” e que disse isso se referindo à expressão.
Ele chegou a pedir desculpas, contudo, a servidora ofendida decidiu registrar ocorrência.
O crime de injúria racial está previsto no Código Penal brasileiro e pode resultar em pena de reclusão.
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Injúria racial: servidor público suspeito
A polícia esteve no local e levou o suspeito à delegacia para prestar esclarecimentos. A Polícia Civil investigará o caso. Enquanto isso, a prefeitura avalia a instauração de um Processo Administrativo Disciplicar (PAD).
Caso se confirme a conduta inadequada, sanções administrativas poderão ser aplicadas conforme a legislação municipal.
Vítimas de injúria racial podem denunciar o crime pelo telefone 190 da Polícia Militar ou diretamente nas delegacias especializadas.