O fechamento da Cooperativa Agropecuária de Divinópolis, responsável pela produção dos produtos Karinho, foi negada nesta terça-feira (22), por meio de nota encaminhada ao PORTAL pela diretoria. Entretanto, houve a confirmação da paralisação da produção “momentaneamente”. Desde semana passada, já não há fabricação dos produtos, como leite e requeijão.
A paralisação ocorreu após o Instituto Áquila, empresa contratada para gerir a cooperativa, romper o contrato sem comunicado prévio na semana passada. A rescisão contratual surpreendeu os associados que decidiram parar as atividades para fazer um levantamento dos quase seis meses de gestão do Instituto.
“O período de paralisação se tornou necessário para o levantamento de informações e ajustes visando a retomada das atividades e da gestão pelos próprios cooperados, com expectativa para o próximo mês”, consta na nota.
As especulações de que a cooperativa está afundada em dívidas não foi confirmada. A partir desta análise é que os números irão surgir. Mesmo que eles sejam negativos, a Assessoria de Comunicação da Karinho descartou o risco de fechamento, como ventilado nesta terça-feira (22). Negou ainda que demissões estejam ocorrendo.
A Assessoria da cooperativa também informou que não há nenhuma negociação oficial de compra e venda com a Avivar Alimentos – empresa de São Sebastião do Oeste como especulado.
Por meio de nota, a Avivar também negou a compra da cooperativa e disse que não há negociações. Afirmou que os dois sócios da empresa, José Magela e Antônio Carlos estão entre os 16 cotistas da cooperativa, mas que não há nenhum vínculo.
Já a Assessoria do Instituto Áquila confirmou ao PORTAL o rompimento do contrato, mas negou-se a repassar informações sobre a motivação alegando confidencialidade contratual. O Instituto estava na gestão desde setembro de 2015. Na época a produção de leite chegava a 150 mil litros diários.
Segundo a Karinho, ainda há estoque dos produtos e eles continuam no mercado normalmente.