O Inventário de áreas contaminadas e reabilitadas em Minas Gerais registrou, em 2016, 642 locais do tipo no território mineiro. O estudo foi realizado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e indica que o maior número de empreendimentos corresponde a postos de combustíveis, incluindo o comércio varejista de combustíveis e revendedores de gasolina, álcool e diesel.
Os grupos de atividades econômicas importantes como a indústria metalúrgica (10%) e o transporte ferroviário (7%) ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente. Belo Horizonte registra 198 áreas cadastradas, correspondente a 31% do total.
As áreas contaminadas e reabilitadas cadastradas distribuem-se em 170 municípios de Minas Gerais. Na região centro-oeste do estado, Divinópolis e Itaúna possuem cada, oito áreas com solo e água subterrâneas contaminadas, que neste momento estão sendo monitoradas e sofrendo intervenções para reabilitação.
Outras cidades da região também estão sendo monitoradas, como Arcos, com quatro áreas em processo de intervenção.
“O documento é importante, pois possibilita a divulgação de informações para a população dos locais de contaminação, levando ao conhecimento de onde há ou existiu áreas com a presença de substâncias químicas no solo ou nas águas subterrâneas que podem causar riscos carcinogênicos ou tóxicos a humanos, assim como também tem o potencial de fornecer informações técnicas para trabalhos de pesquisa relacionados, por exemplo, à qualidade do solo e águas subterrâneas, gerenciamento de áreas contaminadas, prevenção e risco à saúde”, disse o analista ambiental da Feam e mestre em Ciência do Solo, Rômulo César Alexandrino.