lohanna pede investigação sobre larvicidas vencidos
Lohanna demonstrou preocupação diante do aumento de casos de dengue (Foto: Elizabete Guimarães ALMG)

A deputada também lamentou que a prefeitura acuse os agentes de combate a endemias

A deputada estadual Lohanna França (PV), protocolou nesta quarta-feira (31/1), na Promotoria de Justiça de Defesa de Saúde do Ministério Público denúncia para apuração do caso dos larvicidas vencidos em Divinópolis. Ela também pediu apuração na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

De acordo com a denúncia feita pelos agentes de endemia e pelo secretário municipal do PT, Vítor Costa, divulgada em órgãos de imprensa e apurada pelo Conselho Municipal de Saúde, imagens mostram cartelas de comprimidos vencidas. Eles as encontraram no posto de saúde do bairro niterói.

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Larvicidas vencidos em Divinópolis geram preocupação

Lohanna mostrou preocupação com a situação. Isso porque os casos de dengue estão em alta no Estado e em Divinópolis o LIRAa apresentou alto risco de epidemia.

“Muito me preocupa enquanto Bioquímica a situação dos larvicidas, tudo que tem validade passa por testes de procedência e qualidade, até aquela data. Sabemos que não é possível garantir a eficácia após a data de validade, o que é inadmissível para um órgão público. A Prefeitura fez uma nota dizendo que possui estoques dentro da validade. E eu pergunto, a quem interessa com tantos casos de dengue, usar larvicidas vencidos?”, questionou a deputada.

A deputada também lamentou que a Prefeitura acuse os agentes de combate a endemias (ACE) pelo erro. Os próprios servidores alegam que até pouco tempo atrás recebiam os larvicidas picotados, inclusive até sem a data de validade.

“Os agentes explicam que em muitos casos eles nem sabiam a validade do produto, então não era prática no município a conferência de lotes pelos ACE e sim pela coordenação dos agentes”, disse Lohanna.

A distribuição dos larvicidas é realizada pelo Ministério da Saúde às Superintendências Regionais de saúde para serem repassadas aos municípios.

O tratamento com larvicidas precisa respeitar algumas situações de manejo e são uma medida complementar no controle do Aedes aegypti voltado aos depósitos que não podem ser eliminados ou manejados de outra forma, pois o controle mecânico é a primeira alternativa sempre.