4,829 imóveis foram visitados; Em 157, haviam focos do Aedes
Portal Centro-Oeste
Após começar 2018 registrando alto risco de epidemia, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (Liraa) passou para médio em abril, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) nesta segunda-feira (09). Apesar do médio risco, três regiões ainda continuam com o indicador alto.
No começo do ano, o Liraa chegou a 6,5%, o que assinalou alto risco de epidemia, e, neste mês, passou para 3,25% com risco médio. O número de imóveis visitados pelos agentes chegou a 4.829, e 157 imóveis foram registrados focos. Conforme o Liraa, 93% dos focos foram encontrados em casa; e o restante, em lotes vagos.
Os agentes encontraram vários tipos de recipientes com larvas do mosquito transmissor. Os focos foram encontrados em 27,7% nos fixos (ralo, caixa de passagem, sanitário em desuso e fonte ornamental).
Já nos depósitos móveis como pratos e vasos de plantas, pingadeiras, bebedouros de animais e planta aquática, o índice foi de 27,2%.
Os focos passíveis de remoção com balde, garrafas, latas, recipientes de plástico e pneus foram responsáveis por 26,6%.
Já o armazenamento de água para consumo (caixa d`água, tanque, poço, tambor e manilha) foi de 14,7%. Nos depósitos naturais como as bromélias, foi de 3,8%.
Bairros
Apesar de, no geral, ser com médio risco, quando se divide por regiões, a Nordeste está com alto risco chegando a 7,05%. Foram visitados 780 imóveis na região, e, em 55, foram registrados focos. Icaraí, São Luiz, Niterói, Itaí e São João de Deus são os bairros da Região Nordeste com maior índice de focos encontrados. A Central e a Norte também apresentaram indicador alto de infestação de 4,63% e 4,07%, respectivamente. Porto Velho e Centro, na região central, com os maiores índices. Já com índice médio ficaram as Regiões Sudeste e Oeste: 2,55% e 2,07%.
Já a Região Sudoeste apresentou índice baixo: 0,76%. Jardim Brasília, Alvorada, Jardim América, Campina Verde e Casa Nova.