Marina Assis
Ceias, presentes, encontros com a família, com os amigos, superstições. São apenas alguns exemplos que sempre marcam o fim de ano. Nesta lista também se enquadram os desejos, sonhos e metas. É comum as pessoas colocarem no papel todas as pretensões para o ano seguinte. Emagrecer, engordar, estudar, trabalhar, descansar, divertir, comprar um carro, uma casa, viajar, casar, ter filhos, são apenas alguns planos comuns para citar.
Afinal, será que listar item por item pode ajudar a realizar as metas? Será que as listas são, de fato, seguidas? A reportagem do PORTAL ouviu uma especialista para falar sobre essa mania que já virou tradição.
A psicóloga, Lívia Enes defende a lista e diz que ela influencia a ter um início de ano mais motivado.
“Eu faço lista. Todo ano, no final da minha agenda ficam anotados os desejos para o próximo ano, assim que vou concretizando vou riscando. É uma maneira de organizar nossa vida, assim criamos rumo para onde temos que ir ou o que temos que fazer, criamos um objetivo para ser seguido”, explica Lívia.
Mas, apenas listar não significa a realização dos sonhos. “Não devemos simplesmente criar a lista, além de por no papel é importante colocar em prática”, reforça a psicóloga. A dica é colocar o papel em local visível. “Dessa forma podemos ver sempre e lembrar que temos que fazer. Assim se torna ainda mais possível”.
Lista
A estudante Ana Amaral tornou-se adepta às listinhas. A primeira foi no ano passado. Os resultados obtidos ao longo de 2013 já a incentivaram a elaborar uma nova, com outras metas.
“Comecei a fazer a lista ano passado e grande parte dos meus desejos já se realizaram. Consegui emagrecer, trocar de telefone e viajar para um dos lugares que quis, além de outras coisas que agora estão bem mais adiantadas que antes. Fiquei feliz com o resultado e esse ano com certeza farei outra vez”, afirma.