Candidata a deputada estadual, ela também fala em criação da Lei do Cerrado de Minas Gerais para proteção do bioma

Candidata a deputada estadual, a vereadora de Divinópolis Lohanna França (PV) tratou a educação e a implantação do piso salarial dos professores em Minas como urgência. Ela foi a primeira entrevista do programa SEM CORTES – Especial Eleições 2022 do PORTAL GERAIS.

“A gente tem que lutar pelo piso salarial dos professores da rede estadual de Minas Gerais. Essa luta é uma luta antiga e é uma luta que a gente já tem alguns deputados e deputadas travando na Assembleia de Minas, mas falta número suficiente para mostrar para o governador que lá estiver, seja ele qual for, que ele precisa priorizar a questão”, declarou.

Lohanna, que também é professora, classificou como “vergonha” o piso pago hoje à categoria.

“O que é pago é uma vergonha para todos os mineiros, porque a gente não faz com que os nossos professores sejam estimulados a ficar em sala de aula. A gente afasta os melhores e a gente mantém na sala de aula os muito bons que estão lá apenas por fé mesmo na educação, porque se for com remuneração eles não continuam”, avaliou.

A baixa remuneração, segundo a candidata, cria sobrecarga aos professores.

“Tem que se matar de trabalhar em dois, três, quatro turnos, às vezes até nos finais de semana, com aulas particulares, para ganhar o mínimo e a gente não pode achar que isso é aceitável mais”, opinou.

Meio Ambiente

Com pauta também voltada para o meio ambiente, ela defendeu a implantação da “Lei do Cerrado”.

“O que a gente está vivendo hoje em Minas, é uma extinção absurda dos nossos biomas e o que está acontecendo no cerrado, por exemplo, a nossa área, que é uma área de mata de transição, tem muita planta, tem cerrado, está sendo completamente degradada com as queimadas, que têm aumentado no Brasil, muito devido à política que diz respeito às questões ambientais que o governo federal preconiza como marca da gestão, né? Então, a gente quer é lutar pelo cerrado e fazer aos moldes da Lei da Mata Atlântica, a Lei do Cerrado em Minas Gerais, para que a gente garanta que o cerrado seja tratado em Minas Gerais com o mesmo patamar de proteção e seriedade que a Mata Atlântica é tratada em todo o Brasil”, propôs.

Comprometimento

Dizendo que um deputado é mais “que um despachante de dinheiro público”, Lohanna fala em articulação política para propor questões junto ao governo que beneficie a cidade.

“O pior deputado e o melhor deputado estadual vão ter R$ 4 milhões de emendas. Qual que é a diferença entre eles, entre o pior e o melhor? A capacidade de articulação. A capacidade de sentar, conversar, resolver e propor questões de fato junto ao governo. Então, um deputado que é só um despachante de dinheiro público é muito pouco. É muito ruim. Divinópolis merece mais do que isso. É claro que eu vou trazer emendas para Divinópolis, especialmente nas áreas que são as minhas de trabalho: educação, cultura, meio ambiente”, declarou.

Assista a entrevista completa:

O programa SEM CORTES – Especial Eleições 2022, tem o oferecimento da Associação Comercial Industrial e Agropecuária e Serviços de Divinópolis (Acid).

A proposta do programa é ampliar o debate político ouvindo as propostas dos candidatos para o fortalecimento e fomento do desenvolvimento econômico e social Divinópolis e o Centro-Oeste de Minas, além do comprometimento com pautas estaduais e nacionais que geram impacto direto no cotidiano.