Eleita deputada estadual, a vereadora usou a tribuna da câmara para agradecer votos e disse que não terá “curral eleitoral”

Eleita deputada estadual, a vereadora de Divinópolis Lohanna França (PV) usou a tribuna livre na reunião desta terça-feira (4/10) para agradecer os votos recebidos. Ao mesmo tempo em que parabenizou os demais eleitos da cidade, também disse não ter apoiado o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC), eleito Senador, devido ao alinhamento dele com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Parabenizar a estrela de Minas Gerais que é o Cleitinho. Não o apoiei para Senador pelo seu alinhamento com o presidente Bolsonaro que eu acho terrível”, afirmou.

Além de Cleitinho, a cidade elegeu o irmão dele, o vereador Eduardo Azevedo (PSC) também para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e reelegeu o deputado federal Domingos Sávio (PL).

Ao mesmo tempo, ela destacou a positividade para Divinópolis ter um Senador da cidade.

“A gente sabe que o Cleitinho como Senador será muito positivo para Divinópolis, será muito positivo para a região pelas emendas que ele carrega consigo”, destacou, embora seja crítica ao apoio dele a Bolsonaro.

“Espero que a maturidade o faça perceber que apoiar alguém que finge imitar alguém que está morrendo sem ar não é o ideal. Espero que ele perceba isso com o tempo porque o Cleitinho tem condições de ser mais e ir muito além disso”, disse, se referindo ao que ocorreu na pandemia da COVID-19.

Se comprometendo com cada canto de Minas e com cada mineiro, afirmou que não terá “curral eleitoral”.

“Se tem uma coisa que eu tenho pavor, é gente que quer ter curral eleitoral. Eu não quero ter curral eleitoral. Minas Gerais é o celeiro da independência, é terra da inconfidência. Minas Gerais é grande de mais para ser curral eleitoral de um ou outro deputado. Quero ser a deputada que vai fazer por Minas, pelos mineiros e mineiras. Que vai fazer política pública pensada para a nossa população e não ser só uma mera despachante de emendas de verba pública. Porque pensar no deputado ou na deputada apenas como despachante de recurso público é apequenar, é mesquinhez, é apequenar o tamanho que um deputado pode ter como alguém que pensa e planeja o futuro do nosso estado. Quero ser e fazer mais que assinar envio de verba pública”, disse.