Lohanna reage à condenação de agressor

Minas Gerais
Por -13/05/2025, às 19H04maio 13th, 2025
lohanna cidadã honorária de mg
Foto: Divulgação/Assessoria

Deputada celebra justiça, critica violência de gênero e reforça importância da denúncia

A deputada estadual Lohanna França (PV) se pronunciou nesta segunda-feira (13) após a condenação do homem que a ameaçou de morte e estupro. Em vídeo publicado nas redes sociais, ela classificou a decisão da Justiça como um marco importante na luta contra a violência de gênero.

O agressor, preso em maio de 2024 na Operação Di@na, recebeu pena de 12 anos e 9 meses de prisão por crimes cibernéticos, incluindo ameaças, apologia ao nazismo e pornografia infantil. Conforme o Ministério Público, ele utilizava perfis falsos para disseminar ódio contra mulheres na política. Além de Lohanna, as deputadas mineiras Beatriz Cerqueira (PT) e Bella Gonçalves (PSOL), além de vereadoras, também estavam entre os alvos.

“Eu e outras mulheres que ocupamos cargos públicos recebemos ameaças diárias, mas nunca nos calamos”, afirmou a parlamentar.

Em seguida, completou: “A condenação mostra que a Justiça está se movendo. No entanto, ainda temos um longo caminho na luta contra a violência de gênero.”

Lohanna também ressaltou a atuação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que, conforme ela, teve papel essencial para que o caso fosse tratado com a seriedade necessária. “Com a liderança do presidente Tadeu Martins, a ALMG se posicionou de forma firme. Isso mostra que a Casa tem compromisso com a justiça e o respeito às mulheres”, destacou.

Além disso, a deputada usou o momento para refletir sobre o cenário político atual. De acordo com ela, mulheres em espaços de poder ainda enfrentam resistência e violência apenas por ocuparem cargos públicos.

“Sonho com um Brasil onde todas as mulheres tenham justiça, não importa o cargo que ocupem. Esse caso não é isolado. Por isso, seguimos firmes, denunciando, resistindo e nos apoiando”, completou.

Por fim, Lohanna deixou um recado claro: a condenação não encerra a luta. Pelo contrário, reforça a urgência de continuar combatendo a violência política de gênero.