![Lorena Marcondes: defesa rebate informações de ex-funcionário Biomédica Lorena Marcondes](https://portalgerais.com/wp-content/uploads/2023/05/biomedica-lorena-marcondes-1-910x512.webp)
Advogado diz que a clínica da biomédica não tinha aparelho de pressão porque todos os procedimentos era minimamente invasivos
A defesa da biomédica Lorena Marcondes rebateu, nesta quinta-feira (21/9), as declarações do ex-funcionário Marlon Augusto, de que a clínica não possuia aparelho de aferir pressão. A Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI da estética, o ouviu na segunda-feira (18/9).
Além disso, afirmou que a biomédica emitia receita médica.
Por meio do advogado Tiago Lenoir, a defesa de Lorena Marcondes emitiu nota para esclarecer pronunciamento do ex funcionário.
“A clínica da Dra. Lorena Marcondes, não possuía o aparelho para aferir pressão, porque todos os procedimentos estéticos que eram realizados são considerados minimamente invasivos. Além disso, o referido instrumento não é exigido pelos órgãos de controle e fiscalização, sobretudo pelo conselho de biomedicina.” disse o advogado.
Ademais, após o ex-funcionário destacar que presenciou apenas uma visita da vigilância sanitária durante os 20 dias de trabalho, o advogado disse que havia fiscalização constante na clínica e todos os alvarás estavam vigentes e em perfeita consonância com a legislação.
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Alegou também que todas as receitas médicas assinadas por outra profissional de saúde com a logomarca da Clínica de Estética Lorena Marcondes tinham o intuito de diferenciar a clínica onde houve o procedimento. Reiteramos o compromisso com a verdade e a busca pela justiça em todos os meios judiciais e administrativos.” destacou Tiago Lenoir.
A CPI da Estética
A CPI da Estética apura possível prevaricação e negligência por parte da Vigilância Sanitária. O pedido feito pelo vereador Flávio Marra (Patriota) é em decorrência da morte da paciente, de 46 anos, em maio deste ano.
Íris Nascimento sofreu parada cardiorrespiratória durante procedimento estético. Embora socorrida e levada para o Complexo de Saúde São João (CSSJD) ela não resistiu. A Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito e trabalha, até o momento, com suspeita de homicídio doloso com dolo eventual contra a biomédica.