fachada do hospital são joão de deus
(Foto: Divulgação)

A mulher alegou que o bebê estava defecando em excesso e resolveu introduzir o frasco para ele parar

A madrasta do bebê de um ano e sete meses, que deu entrada no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) com suspeita de estupro – alegou que, na verdade, inseriu um frasco de roll-on no ânus dele. A mulher, de 21 anos, confessou à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Com isso, a polícia aprendeu pelo crime de tortura, sendo levada para a delegacia da Polícia Civil.

De acordo com a PMMG, após receber a informação de suspeita de crime sexual contra o bebê, os policiais foram até a casa do pai. Lá, estava a madrasta. Ela, então, alegou que inseriu um frasco no ânus no bebê porque ele estava defecando muito.

“Pelo fato da criança estar fazendo coco em excesso, resolveu introduzir um frasco como forma de castigo, de fazer ela parar de fazer coco”, explicou o tenente Renan.

Inicialmente, a avó paterna, de 49 anos, levou o bebê para o posto de saúde do bairro Icaraí. Lá, a médica identificou lesões no ânus do bebê, encaminhando para ambulatório de atendimento a vítimas de violência sexual no CSSJD.

Veja a nota da prefeitura:

“A criança chegou a unidade de saúde por demanda espontânea, levada por familiares., sendo prontamente atendida pela médica da unidade, que ao identificar a lesão, encaminhou a criança imediatamente ao ambulatório de atendimento a vitimas de violencia sexual, no Complexo de Saúde Sao Joao de Deus.”

Após o atendimento ambulatorial, a equipe transferiu o bebê para a Sala Vermelha do Complexo de Saúde São João de Deus, com ânus dilacerado. Havia também hematomas nas costas e queimaduras nos braços. Exames de imagem mostram que havia a tampa do frasco de desodorante roll-on no intestino do bebê.

Conforme a PMMG, o bebê seria submetido a uma cirurgia. O PORTAL GERAIS entrou em contato com o CSSJD e aguarda retorno.

Ainda segundo a polícia, a suspeitas de estupro reduziram, porém, o caso ainda será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PMMG).

O Conselho Tutelar foi acionado. O pai tem guarda compartilhada com a mãe de 19 anos.