Charmosos e funcionais, eles caíram no gosto dos brasileiros que querem unir em um espaço moradia, empreendimento, liberdade e manifestação de estilo. Casual, informal, confortável, elegante, criativo, esse jeito de morar é perfeito para solteiros e jovens casais.

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Por Gabriela Soares e Kênia Guimarães

Os lofts possuem projetos arquitetônicos inspirados no estilo de morar que nasceu em Nova York. Lá, velhos galpões e armazéns de edifícios foram reformados para servir de moradia para profissionais liberais, artistas, publicitários e executivos. No Brasil, a maioria dos projetos lançados se distanciam muito do conceito original, aqui esse conceito foi adaptado, pois não haviam galpões de fábricas onde as pessoas tivessem o desejo de morar. Com isso, no brasil os lofts passaram a ser um ambiente sem divisórias, com pé-direito duplo e um mezanino para os ambientes íntimos como quarto e banheiro e grandes janelas envidraçadas.

O conceito de loft continua evoluindo, incorporando novos elementos tais como, eficiência energética, sustentabilidade, design universal e acessibilidade. Tal é a quantidade e diversidade de adjetivos que estão sendo adicionados, que é provávelmente demore muito em que loft deixe de ser sinônimo de ousadia e inovação.

O que um loft de verdade deve ter:

  • Pé-direito de, no mínimo, 3,20 metros
  • Ausência de paredes como divisões internas
  • Ambientes conjugados preferencialmente em um nível só
  • Colunas de sustentação aparentes
  • Tijolos e tubulações à vista – elétrica, hidráulica e de ar-condicionado
  • Ausência de forro e piso. O chão é de cimento
  • Uso de materiais frios, como cerâmica
  • Iluminação natural garantida por grandes janelas