Rodas e pneus estragados foram colocados na porta do órgão para chamar atenção sobre os problemas que os buracos causam

A porta da Prefeitura de Divinópolis, do alto da Avenida Paraná, foi palco de protesto, nesta sexta-feira (06). Indignados, cidadãos e vereadores, pediram que o prefeito Galileu Machado (MDB) ceda e aceite a Usina de Asfaltos. O ato foi organizado pelo vereador Matheus Costa (Cidadania).

Com a proteção da Polícia Militar, a manifestação foi ganhando forma com o passar dos minutos e em pouco tempo contou com dezenas de participantes que levaram cartazes, apitos, nariz de palhaço e gritavam por melhorias.

Rodas e pneus estragados foram colocados na porta da prefeitura para chamar atenção dos problemas que os buracos causam nos veículos.

O protesto também contou com a presença da vereadora Janete Aparecida (PSD) e do vereador Sargento Elton (Patriota) que fizeram discursos reforçando a necessidade de Divinópolis em aceitar a usina de asfalto. Os dois estão entre os 15 parlamentares que assinaram o ofício encaminhado ao prefeito em apoio ao equipamento.

Em seu discurso, o vereador Matheus Costa disse que “é uma vergonha o prefeito não aceitar essa usina que iria resolver toda a precária situação que se encontram as ruas da cidade, e que em outubro eles também receberão a negativa da população nas urnas.”

Matheus aproveitou ainda e nomeou como “milagre da Paraná”, o tapa buracos que ocorria no exato momento frente a manifestação e reforçou que “as coisas para essa gestão só funcionam na pressão.”

Prefeito recusou

O prefeito tem até hoje para assinar o termo de aceite da usina, caso contrário, a verba volta para a Federação. Nesta quinta-feira (06) Machado reafirmou, ao lado de outros 12 prefeitos, que não irá aceitar a usina por ser inviável.

Corrigindo um número divulgado anteriormente, o prefeito disse que a demanda de Divinópolis frente a capacidade de produção do equipamento é superior. A cidade consome 20 toneladas dia de asfalto contra 40 toneladas/hora de produção da usina. Anteriormente, ele havia divulgado que eram 40 toneladas/dia.  

Os outros 12 prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Itapecerica (Amvi) também rejeitaram o equipamento, mesmo que haja a formação de um consórcio.